Economia voltará a crescer no 4º tri, diz presidente do Banco Central

O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, afirmou que a economia brasileira está passando pelo pior momento. Entretanto, deve voltar a crescer com mais intensidade no 2º semestre. A declaração do banqueiro central ocorreu nesta quinta-feira (5), durante um evento para investidores em Brasília.

“Acreditamos que estamos passando pelo pior momento e vamos começar a crescer no segundo semestre, mais provavelmente no quarto trimestre”, declarou o presidente do Banco Central.

Campos Neto ressaltou que os investimentos privados e o mercado de crédito do Brasil são caminhos que podem contribuir para a retomada econômica. Além disso, o presidente do BC disse que o País precisa de mais educação financeira.

“Todos os dias estou mais convencido de que sem educação financeiro não vamos melhorar nessa realocação de recursos e na eficiência do sistema financeiro”, disse Campos Neto.

Além disso, para o presidente do BC, a inflação no País está sob controle. Dessa forma, Campos Neto afirmou que o índice inflacionário está “bastante ancorado no curto, no médio e no longo prazo”.

Taxa de juros no Brasil

Além disso, Campos Neto também falou sobre a necessidade de diminuir as taxas de juros do Brasil.

O presidente do BC afirmou que a instituição monetária está trabalhando para reduzir o spread bancário.

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“Temos um sistema bancário que é altamente regressivo. Não encontramos um sistema tão regressivo como o Brasil. Quem está embaixo e usa os programas emergenciais com mais frequência paga por quem está em cima e nunca usa”, disse Campos Neto.

Banco Central prevê PIB estável

Na última semana, o presidente da instituição monetária central afirmou que a a previsão do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro para o segundo trimestre é de estabilidade ou ligeira alta.

Saiba mais: Presidente do Banco Central prevê estabilidade do PIB no segundo trimestre

Para os próximos semestres, Campos Neto prevê alta do PIB, além de alguma aceleração na expansão econômica brasileira.

“O alívio nas condições financeiras internacionais tem se mostrado uma janela de oportunidade para países que seguem o caminho das reformas, e vejo que estamos aproveitando essa janela”, disse o presidente do Banco Central.

Giovanna Oliveira

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