Dona da Claro tem lucro de US$ 1,14 bilhão no 4T19; alta de 63%

A América Móvil, dona da Claro, teve alta de 63% no lucro do quarto trimestre do ano passado, para 21,2 bilhões de pesos mexicanos (aproximadamente US$ 1,14 bilhão), em relação ao mesmo trimestre de 2018.

A receita da controladora da Claro permaneceu praticamente no mesmo patemar, de 263,2 bilhões de pesos mexicanos. A receita com serviços teve crescimento de 3% e no segmento móvel, o avanço foi de 5,7%.

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A América Móvil colocou 1,9 milhão de linhas pós-pagas entre outubro e dezembro do ano passado e desconectou 2,6 milhões de linhas pré-pagas, fechando o ano de 2019 com 278 milhões de clientes em sua base.

As despesas e os custos da dona da Claro diminuíram 5,3%. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) cresceu 14%, para 81,7 bilhões de pesos Mexicanos.

Investimentos da Claro no Brasil

O empresário Carlos Slim Domit, que é herdeiro do mexicano que controla a América Móvil, Carlos Slim Helú, comunicou, ao final do ano passado, que investirá R$ 30 bilhões no Brasil entre este ano e 2022. O montante será utilizado na melhoria dos serviços das controladas: Claro, Net e Embratel.

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“É um compromisso de investimento, particularmente para ampliar as capacidades que temos de infraestrutura para o desenvolvimento de novos serviços, tanto os serviços tradicionais de telecomunicações quanto o que virá de novo em ‘data center’, o desenvolvimento de nuvens, para continuar crescendo com os diferentes serviços que temos”, disse Domit, que gerencia a a América Móvil.

Um dos principais objetivos dos investimentos é o aperfeiçoamento na prestação de serviços 4G e 4,5G de banda larga. Além disso, o grupo também deve utilizar o montante para custear outros setores após a aprovação da compra da Nextel pela Claro. Atualmente a negociação está em fase de avaliação pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). O negócio é avaliado em R$ 3,5 bilhões.

De acordo com o presidente da Claro Brasil, José Felix, os aportes também serão utilizados na expansão da infraestrutura e oferta de banda larga fixa. O relato foi feito ao “Valor Econômico”.

Juliano Passaro

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