Dólar opera instável com embate político sobre vacina da China no radar

Com o pacote de estímulos dos Estados Unidos cada vez mais próximo de sair e a discussão política sobre a vacina da China, o dólar iniciou a manhã, por volta das 9h30, em leve alta de 0,21% e reverteu para baixa às 9h40 desta quinta-feira (22)

Por volta das 9h40, o dólar operava em queda de 016%, sendo negociado a R$ 5,5983. O mercado externo acompanha o pacote de estímulos da principal economia do mundo, enquanto o interno está atento ao embate político sobre o imunizante da China.

O porta-voz da Nancy Pelosi, presidente da Câmara dos Deputados dos EUA, Drew Hammil, publicou em sua conta no Twitter que “a presidente e o secretário do Tesouro [Steven] Mnunchin falaram hoje às 14h30 por 48 minutos. A conversa de hoje nos coloca mais próximos de sacar a caneta e o papel e escrever nova legislação”.

Suno One: acesse gratuitamente eBooks, Minicursos, Artigos e Video Aulas sobre investimentos com um único cadastro. Clique para saber mais!

Hammil fez referência as negociações que estão acontecendo entre os democratas e a Casa Branca sobre o pacote de estímulos trilionário dos EUA. Pelosi havia informado o desejo de fechar um acordo antes das eleições presidenciais, dia 3 de novembro.

Apesar do otimismo na publicação de Hammil, os mercado globais não apresentaram variações positivas em seus indicadores. Confira as variações, às 9h:

Vacina da China causa embate político no Brasil

No mercado doméstico, os investidores estão atentos ao embate político sobre a vacina contra o novo coronavírus (covid-19) da China.

Na última quarta-feira (21), o governo federal anunciou a compra de 46 milhões de doses do imunizante que está sendo produzido pelo Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac. No anúncio, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, havia informado que as doses, assim que a eficácia fosse comprovada, seria distribuída em todo o Brasil.

No entanto, após a divulgação, o presidente da República Jair Bolsonaro desautorizou a fala do ministro. Em letras maiúsculas o mandatário escreveu em seu Twitter que a vacina “não será comprada”. Na opinião de Bolsonaro, “qualquer coisa publicada sem comprovação, vira traição”.

Apesar da publicação do presidente, o Ministério não rompeu o trato para compra da vacina com valor de R$ 1,9 bilhão.

Outro foco político está na obrigatoriedade do imunizante. O governador de São Paulo, João Doria, e possível candidato a presidente em 2022, afirma que a vacinação será obrigatória no estado. Por sua vez, Bolsonaro afirmou que não será obrigatória a nível federal.

Última cotação do dólar

Na última sessão, quarta-feira (21), o dólar encerrou estável com leve alta de 0,05%, a R$ 5,614.

https://files.sunoresearch.com.br/n/uploads/2024/03/1420x240-Banner-Home-1-4.png

Poliana Santos

Compartilhe sua opinião