Dólar tem terceira queda seguida em 2019 e fica cotado a R$ 3,7147

O dólar fechou está sexta-feira (4) com queda de -1,044%, sendo cotado a R$ 3,7147 na venda.

O dólar registrou a terceira queda consecutiva em 2019. Durante o dia, a moeda norte-americana teve máxima de R$ 3,7784 e mínima de R$ 3,7114.

O Banco Central (BC), realizou o leilão de 13,4 mil contratos de swap cambial tradicional. O swap equivale a venda futura de dólares.

Com isso, foram rolados US$ 2,01 bilhões de um total de US$ 13,398 bilhões, com vencimento em fevereiro.

Caso mantenha a oferta, o Banco Central fará a rolagem integral até o final de janeiro.

Cenário Interno

Previdência: após cerimônia de troca de comando da Aeronáutica, em Brasília, o presidente Jair Bolsonaro declarou que a proposta da reforma da Previdência será apresentada neste mês.

Além disso, o presidente afirmou que alguns pontos da reforma do ex-presidente, Michel Temer, serão mantidas. Entre eles, a idade mínima de aposentadoria para homens (62 anos) e mulheres (57 anos)

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Alíquota IR e IOF: Nesta sexta-feira (4), Bolsonaro disse que até o final da tarde seria anunciado pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, a possibilidade de reduzir a alíquota máxima do Imposto de Renda (IR) de 27,5% para 25%.

Além disso, afirmou que a cobrança em relação ao Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) seria aumentada.

Entretanto, o novo secretário da Receita Federal, Marcos Cintra, afirmou em entrevista à Globo News, que não haverá mudança na alíquota do Imposto de Renda no momento.

De acordo com Cintra, uma possível alteração será discutida “posteriormente” e no “tempo correto”.

Além disso, o novo secretário afirmou que não haverá aumento na alíquota do IOF.

Cenário Externo

Juros EUA: o presidente do Fed (Federal Reserve, banco central americano), Jerome Powell, apontou que o banco será “paciente” com o crescimento da economia. Além disso, Powell sugeriu que o banco faça uma pausa no aumento de juros, como havia acontecido em 2016.

No último ano, o Fed teve quatro altas de juros. Neste ano, são previstas duas altas.

EUA x China: as duas potências econômicas realizarão uma negociação comercial nos dias 7 e 8 de janeiro, em Pequim. A negociação será em nível vice-ministerial e tem como objetivo encerrar a disputa comercial que está afetando ambas economias e todo o mercado financeiro global.

Juros China e compulsórios: Banco Central da China informou nesta sexta-feira (4) que a taxa de juros continuarão estáveis.

Além disso, o banco central ainda informou que irá avançar na internacionalização da moeda chinesa (iuan).

De acordo com o Banco Central da China, haverá corte no compulsório dos bancos. Desta forma, a China pretende liberar até US$ 116 bilhões para novos empréstimos, buscando reduzir os riscos de uma desaceleração econômica maior.

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Última cotação

No último pregão, que aconteceu na quinta-feira (3) o dólar teve queda de 1,462% e foi cotado a R$ 3,7539.

Renan Bandeira

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