Dólar registra queda de 0,992% com aumento de casos de coronavírus

O dólar encerrou nesta sexta-feira (19) em queda de 0,992%, negociado a R$ 5,3182 na venda, com aumento no número de casos de coronavírus (covid-19) nos Estados Unidos.

Pela manhã, o dólar abriu em queda nesta sexta-feira (19). O mercado está atento ao déficit do governo neste ano, que pode chegar a R$ 800 bilhões, segundo o secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida.

Além disso, o pregão foi marcado pela alta no preço do petróleo, após sinais positivos dos membros da Opep+ sobre os cortes feitos na produção da commodity.

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Adicionalmente, segue no radar dos investidores os ainda possíveis cortes da taxa básica de juros da economia (Selic).

Confira as principais notícias que movimentaram o mercado nessa sexta-feira:

  • Powell diz que recuperação econômica não terá solução rápida;
  • Economia dos EUA precisa de maior suporte monetário e fiscal, diz Fed;
  • Fed avaliará a reação dos bancos a possíveis cenários de crise;

Fala do Powell movimento o mercado e o dólar

O presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, afirmou nesta sexta-feira (19) que a recuperação econômica dos Estados Unidos diante da pandemia do novo coronavírus é desafiadora e não terá solução rápida.

Saiba mais: Powell diz que recuperação econômica não terá solução rápida

O chairman do banco central norte-americano reforçou, dessa maneira, seu recente posicionamento de cautela. “Vamos tomar o nosso caminho de volta disso, mas levará tempo e trabalho”, declarou Powell, durante videoconferência com líderes locais em Youngstown, no Estado de Ohio, sobre a força de trabalho. “A trajetória à frente provavelmente será desafiadora”, acrescentou.

Economia dos EUA precisa de maior suporte monetário e fiscal, diz Fed

O presidente do Federal Reserve (Fed) em Boston, Eric Rosengren, alertou nesta sexta-feira (19) que a economia norte-americana precisa de mais suporte fiscal e monetário.

Saiba mais: Economia dos EUA precisa de maior suporte monetário e fiscal, diz Fed

Em uma videoconferência, o dirigente do Fed informou que o banco central e o governo dos EUA precisarão fazer mais para ajudar a economia a combater os efeitos da pandemia do coronavírus (covid-19).

“O desemprego segue muito alto e, devido à contínua disseminação da doença pela comunidade e à aceleração de novos casos em muitos estados, prevejo que a recuperação econômica na segunda metade do ano seja menor do que o esperado no início da pandemia ”, ele comentou.

Fed avaliará a reação dos bancos a possíveis cenários de crise

O Federal Reserve (Fed) anunciou nesta sexta-feira (19) que testará a capacidade das grandes instituições financeiras de suportar diversos cenários de recessão econômica. Dessa forma, a autoridade monetária será capaz de saber mais sobre as políticas de requisitos de capital, dividendos e recompra de ações que cada banco adota.

Saiba mais: Fed avaliará a reação dos bancos a possíveis cenários de crise

Os bancos norte-americanos terão que provar sua rigidez financeira em um teste conformado por uma recessão dupla e prolongada. Se a instituição se mostrar resiliente à situação, receberá o selo de aprovação dos reguladores em seus planos de dividendos, segundo o vice-presidente do Federal Reserve, Randal Quarles, na sexta-feira.

Última cotação do dólar

Na sessão de quinta-feira, o dólar encerrou o pregão em alta de 2,1%, negociado a R$ 5,3715 na venda. Apesar de encerrar a semana em queda, o dólar aumentou 5,4% desde segunda-feira.

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Daniel Guimarães

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