Dólar fecha em queda após declaração otimista do Copom

O dólar encerrou nesta terça-feira (24) em queda de -0,034% sendo vendido a R$ 4,1695.

O dólar caiu devido a vários fatores. O principal deles, a orientação do Fundo Monetário Internacional (FMI) para o Brasil reforçar suas regras fiscais relacionadas aos estados e municípios.

Além disso, contribuíram para a queda:

  • Copom diz que economia brasileira tem se recuperado gradualmente
  • Primeiro-ministro do Reino Unido promete Brexit até 31 de outubro
  • a confirmação do secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Steven Mnuchin, de que a próxima rodada de negociações com a China ocorrerá em duas semanas.

FMI

O Fundo Monetário Internacional (FMI) orientou o Brasil a reforçar suas regras fiscais relacionadas aos estados e municípios. Com isso, o País poderia adotar uma regra para diminuir o aumento de despesas, passando a reduzir o endividamento dessas duas esferas.

Saiba mais: FMI orienta estados e municípios brasileiros a limitarem suas despesas

As propostas estão no relatório do Departamento de Assuntos Fiscais do FMI. O órgão sediado nos Estados Unidos enviou missão ao Brasil para estudar maneiras de tornar mais rígida a estrutura fiscal de estados e municípios. O relatório foi divulgado nesta terça.

O fundo também aconselhou o País a restringir ou banir a oferta de garantias da União a operações de crédito de estados e municípios. Além disso, o FMI orientou o Brasil a permitir que estados e municípios tenham maior acesso ao financiamento bancário.

Economia Brasileira

O Banco Central (BC) divulgou, nesta terça, a ata do último encontro do Comitê de Política Monetária (Copom). De acordo com o documento, a economia do Brasil sugere retomada de recuperação gradual.

Saiba mais: Economia brasileira tem se recuperado gradualmente, diz Copom

“Os membro do Copom avaliaram a evolução da atividade econômica à luz dos indicadores e informações disponíveis. Concluíram que os dados divulgados desde sua reunião anterior sugerem retomada do processo de recuperação da economia brasileira“, informou o documento.

Brexit

Após a Suprema Corte britânica declarar que a suspensão do Parlamento foi um ato ilegal do primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson prometeu entregar o Brexit até o dia 31 de outubro.

Saiba mais: Primeiro-ministro do Reino Unido promete Brexit até 31 de outubro

O primeiro-ministro, também, criticou a decisão da Suprema Corte, que segundo Johnson, “não ajuda muito” a resolver a situação do Brexit. As declarações do primeiro-ministro foi feita aos jornalistas, durante 74ª Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU), que ocorre em Nova York, nos Estados Unidos, nesta terça.

“Como a lei determina, o Reino Unido deixará a União Europeia em 31 de outubro independente do que acontecer, mas a situação agora é que precisamos conseguir um bom acordo”, disse Johnson.

Guerra comercial

O mercado ficou atento ao desdobramento da guerra comercial após a confirmação do secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Steven Mnuchin, de que a próxima rodada de negociações ocorrerá em duas semanas.

Segundo Mnuchin, houve certo avanço nas negociações entre representantes americanos e chineses. Além disso, informou que deverá ocorrer no início de outubro outra reunião com o vice-premiê da China, Liu He.

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Em entrevista à emissora Fox Business, Mnuchin informou que os asiáticos compraram 600 mil toneladas dos EUA, trazendo alívio às tensões. Trata-se de uma cordo entre os presidentes Donald Trump e Xi Jiping.

Última cotação do dólar

Na última sessão, segunda-feira (23), o dólar encerrou em alta de 0,419% sendo vendido a R$ 4,1709.

Rafael Lara

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