Dólar emenda 6ª queda consecutiva, de 1,438%, cotado a R$ 5,28

O dólar encerrou as negociações desta quarta-feira (27) em queda de 1,438%, a R$ 5,2828 na venda, e emendou o sexto dia de desvalorização, apesar de tensões entre Estados Unidos e China.

Os mercados continuaram otimistas com as medidas de flexibilização das restrições para conter o avanço do coronavírus (covid-19). Nesse sentido, o dólar foi puxado pelo apetite por risco no exterior, em vista, principalmente, do novo plano de recuperação de 1,85 trilhões de euros aprovado pela Comissão Europeia para ajudar os países na zona do euro com os impactos da crise.

Apesar disso, os investidores continuam de olho nas tensões entre China e os Estados Unidos. O governo do presidente, Donald Trump, informou avaliar suspender as tarifas preferenciais de exportação de Hong Kong. O movimento ocorre após a China estabelecer leis de segurança nacional na província.

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O Banco Central (BC) realizou um leilão de swap tradicional para rolagem de até 12 mil contratos. Os papéis tem vencimento para setembro deste ano e para fevereiro de 2021.

Além disso, veja agora as notícias que mexeram com o mercado de câmbio neste meio de semana:

  • Brasil perde 860 mil empregos no pior abril em 29 anos
  • Coronavoucher tem custo total elevado para R$ 152,6 bilhões
  • SP prorroga quarentena e anuncia plano de flexibilização

Brasil perde 860 mil empregos no pior abril em 29 anos

O Brasil registrou a perda de 860.503 vagas de trabalho formal em abril, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), no primeiro mês completo sob restrição das atividades econômicas.

Saiba mais: Coronavírus: País perde 860 mil empregos no pior abril em 29 anos

Em abril do ano passado, foram registrados 129.601 novos postos de trabalho com carteira assinada, com 1.374.628 admissões e 1.245.071 demissões.

No acumulado anual até abril, houve 4.999.981 admissões, queda de 9,6% em relação ao igual período de 2019, e 5.763.213 demissões no País, aumento de 10,5% na comparação anual, com resultado de -763.232.

Coronavoucher tem custo total elevado para R$ 152,6 bilhões

O Ministério da Economia autorizou, na última terça-feira (26), o repasse de mais R$ 28,7 bilhões para o pagamento do auxílio emergencial, que ficou conhecido como coronavoucher. Dessa forma, a medida de combate da pandemia do novo coronavírus (Covid-19) terá o custo total de R$ 152,6 bilhões em três meses.

Saiba mais: Coronavoucher tem custo total elevado para R$ 152,6 bilhões

De acordo com a pasta liderada pelo ministro Paulo Guedes, os ajustes foram necessários pois a demanda pelo coronavoucher foi maior que o esperado. Segundo o Ministério da Cidadania, cerca de 70 milhões de brasileiros, um terço da população, está apta a solicitar o auxílio.

SP prorroga quarentena e anuncia plano de flexibilização

O governador de São Paulo, João Doria, anunciou no início da tarde desta quarta-feira, que prorrogou a quarentena no estado por 15 dias. Além disso, foi apresentado um plano de flexibilização e reabertura da economia.

Saiba mais: Quarentena em São Paulo é prorrogada; plano de flexibilização é apresentado

Nomeado de ‘Plano São Paulo’, o plano de flexibilização das medidas de isolamento social possui cinco etapas. Todas as regiões serão classificadas em fases por cor. Os critérios serão definidos pela secretaria estadual da Saúde e pelo Comitê de Contingência da pandemia do novo coronavírus (Covid-19).

“A partir do dia 1º de junho, por 15 dias, manteremos a quarentena, porém, com uma retomada consciente de algumas atividades econômicas no estado de São Paulo”, afirmou Doria.

Última cotação do dólar

Na sessão da última terça-feira, o dólar encerrou o pregão em queda de 1,797%, negociado a R$ 5,3599 na venda.

Arthur Guimarães

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