Dólar fecha em queda de 1,38%, a R$ 5,51, com melhora no exterior

A cotação do dólar hoje voltou a fechar em queda, de 1,38% cotado a R$ 5,51 na venda, após quatro sessões consecutivas de valorização, com a melhora dos mercados internacionais.

A moeda americana interrompeu o ciclo de altas que vinha da semana passado e com os investidores atentos ao noticiário internacional sobre mais estímulos nos Estados Unidos, bem como aproveitando para embolsar os ganhos após as valorizações do dólar.

No cenário doméstico, o Banco Central (BC) revisou suas estimativas para a contração da economia brasileira neste ano. A autoridade monetária passou a prever uma queda de 5% no Produto Interno Bruto (PIB), contra os 6,4% projetados anteriormente.

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Com isso, veja agora as notícias do Brasil e do mundo que afetaram a cotação do dólar:

  • Fed diz que inflação média abre espaço para cortes de juros
  • BID liberará crédito de US$ 750 mi a pequenos negócios no Brasil
  • Moody’s: 2ª onda pode “causar danos” aos bancos globais
  • “Economia global está menos sombria do que se esperava”, diz FMI

Inflação média nos EUA abre espaço para cortes de juros

O presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, afirmou que a adoção da estratégia de inflação média pelo banco central norte-americano abre espaço para eventuais cortes da taxa de juros “se a economia virar” no futuro.

chairman afirmou, na última edição do simpósio de Jackson Hole, que o Fed adotaria uma estratégia de inflação média, o que pode permitir que a inflação rompa a meta de 2% por um determinado período, como forma de compensar o período em que rodou abaixo disso.

“Queremos apenas que a inflação seja de 2% na média, não muito mais que isso”, reiterou nesta quinta o presidente do BC dos EUA. “Por algum tempo, o desafio era a inflação alta. O desafio da atualidade é a pressão desinflacionária”, acrescentou líder do Fed.

Crédito do BID a pequenos negócios no Brasil

O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) comunicou que irá conceder um crédito de US$ 750 milhões (cerca de R$ 4,13 bilhões) para micro e pequenas empresas brasileiras. Os recursos serão utilizados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para liberar empréstimos por meio da rede de instituições financeiras credenciadas.

De acordo com o banco de fomento internacional, o objetivo é fortalecer o capital de curto prazo dessas empresas e reforçar a liquidez em meio à pandemia.

Danos aos bancos globais com 2ª onda

A agência de classificação de crédito americana Moody’s comunicou que uma segunda onda do vírus representará, possivelmente, uma ameaça aos bancos.

Uma segunda onda da pandemia “que leve a novos bloqueios e turbulência econômica pode causar danos mais duradouros aos bancos e aos perfis de crédito”, salientou a Moody’s. Segundo a agência de classificação, dentre as 70 perspectivas do ‘Moody’s Banking System’ , 75% delas agora são negativas, ante 14% do fim de 2019.

“Economia global está menos sombria”

O porta-voz do Fundo Monetário Internacional (FMI), Gerry Rice, afirmou que as estimativas anteriores para o cenário econômico global eram “mais sombrias” do que os resultados recentes indicam, citando o desempenho da China e de outras potências mundiais econômicas.

Os dados mais recentes registraram resultados melhores que o previsto, porém, o cenário global permanece desafiador em função da pandemia, que prejudicou diversos setores da economia.

Última cotação do dólar

Ao contrário do dólar hoje, a moeda americana encerrou a última sessão da quarta-feira (23) em alta de 2,18%, negociado a R$ 5,58.

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Arthur Guimarães

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