Dólar fecha a R$ 5,29, em queda de 1,269%, com envio da reforma

O dólar hoje ampliou as perdas ante ao real registradas nos últimos dias e fechou a sessão desta quinta-feira (3) em queda de 1,269%, cotado a R$ 5,2906, em dia de envio da reforma administrativa.

O dólar hoje refletiu a política local e a entrega da proposta de reforma administrativa pelo governo do presidente Jair Bolsonaro ao Congresso Nacional. A medida apresenta novas possibilidades de vínculos com a administração pública focada nos novos servidores, sem, contudo, alterar de maneira relevante o regime dos atuais.

O texto ainda precisa ser analisado e aprovado tanto na Câmara dos Deputados como no Senado Federal para entrar em vigor. Além disso, por se trata de um proposta de emenda à Constituição (PEC), ainda demandará a aprovação de dois turnos de votação por dois terços dos parlamentares de cada Casa.

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Com isso, veja as principais notícias que mexeram com a cotação da moeda americana:

  • Vacina nos EUA pode ser disponibilizada em outubro; UE diz novembro
  • Déficit comercial dos EUA chega a US$ 63,6 bi em julho
  • Produção industrial cresce 8% em julho

Vacina pode sair em outubro nos EUA e novembro na UE

O governo dos Estados Unidos pode tentar aplicar a vacina contra covid-19 na população em outubro, segundo documento do órgão de saúde norte-americano Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês). As informações foram reveladas pelo jornal “The New York Times”.

De acordo com a publicação, , em vias da possibilidade da disponibilização da vacina já no mês que vem, o CDC solicitou aos estados que preparassem locais e equipamentos para a aplicação em massa do medicamento.

A Comissão Europeia, por sua vez, informou que as primeiras doses da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford contra o novo coronavírus já deverão ser disponibilizadas em novembro. Contudo, a terceira e última fase de ensaios clínicos do imunizante está prevista para acabar apenas em junho do ano que vem. A informação é da agência de notícias italiana “Ansa” e foi obtida com funcionários do poder Executivo da União Europeia.

Déficit comercial dos EUA atinge US$ 63,6 bi em julho

O déficit comercial dos Estados Unidos cresceu 18,9% em julho, em comparação com o mês anterior, segundo dados do Departamento de Comércio, que demonstram um impulso pela considerável recuperação nas importações do país. O déficit chegou a US$ 63,6 bilhões, a partir da revisão para US$ 53,5 bilhões em julho. O Produto Interno Bruto (PIB) dos país caiu mais de 32% no segundo trimestre.

O número foi superior ao esperado por especialistas ouvidos pelo jornal norte-americano “The Wall Street Journal”, de um déficit de US$ 58,6 bilhões. Segundo as informações do Departamento, as importações avançaram 10,9% no período, enquanto as exportações cresceram 8,1%.

Indústria cresce 8% em julho

Por fim, a produção industrial no Brasil cresceu 8% em julho, em relação ao mês anterior, com uma alta inédita em 25 dos 26 setores. Esse é o terceiro mês seguido de alta, após um avanço de 8,7% em maio e 9,7% em junho, conforme informações divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Essa é a primeira vez na série histórica, iniciada em 2002, que 25 dos 26 setores apurados na pesquisa mensal registraram crescimento. Entretanto, a retomada da produção industrial ainda não recuperou a baixa de 27% acumulada entre março e abril. Em relação ao mesmo mês do ano passado, a indústria apresentou uma baixa de 3%, no nono resultado negativo seguido em comparações anualizadas.

Última cotação do dólar

Da mesma forma que o dólar hoje, a moeda americana encerrou o pregão da última quarta-feira (2) em queda de 0,49%, negociado a R$ 5,3586.

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Arthur Guimarães

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