Dólar encerra em queda de 2,927%, cotado em R$ 5,4156

O dólar encerrou nessa sexta-feira (28) em queda de 2,927%, negociado a R$ 5,4156 na venda. No acumulado da semana, a moeda norte-americana registrou uma queda de 3,64%

O dólar hoje também abriu em queda, enquanto o mercado seguia atento à nova estratégia de recuperação da economia dos EUA.

Além disso, seguiu no radar dos investidores durante o dia a Dívida Pública Federal Brasileira, que ficou em R$ 4,344 trilhões em julho desse ano, uma queda de 1,03% em termos nominais ante junho.

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Confira as principais notícias que movimentaram o mercado nessa sexta-feira:

  • Fed não deve elevar juros mesmo com inflação acima da meta, diz Powell
  • Dívida Pública Federal cai 1,03% em julho, somando R$ 4,344 trilhões
  • PIB do Canadá cai 38,7% no segundo trimestre, pior resultado na história
  • Última cotação do dólar

Fed não deve elevar juros

O Federal Reserve (Fed), Banco Central dos Estados Unidos, definiu uma meta de inflação média de 2% ao longo do tempo, e, ao contrário do que fez nas últimas décadas, não deve elevar as taxas de juros para conter o aumento dos preços.

De acordo com Jerome Powell, presidente do Fed, em seu discurso no simpósio econômico de Jackson Hole desta semana, a autoridade monetária deve permitir que a inflação suba “moderadamente” acima da meta por algum tempo, após ter ficado abaixo da meta por anos a fio.

As mudanças anunciadas por Powell foram levantadas à medidas que o Fed observou que a inflação não subiu como o desejado nos últimos anos, ao passo que o país apresentava um pleno emprego antes da pandemia do novo coronavírus (Covid-19). “Isso reflete nossa visão de que um mercado de trabalho robusto pode ser sustentado sem causar um surto de inflação”, afirmou Powell.

Dívida Pública Federal

O Tesouro Nacional informou nessa sexta-feira, que a Dívida Pública Federal (DPF) brasileira ficou em R$ 4,344 trilhões em julho desse ano, o que representa uma queda de 1,03% em termos nominais ante junho.

A oscilação ficou dentro da meta do Plano Anual de Financiamento (PAF), que prevê uma variação entre R$ 4,5 trilhões e R$ 4,75 trilhões para o fim do ano. No mês passado as emissões da Dívida Pública Federal foram de R$ 156,36 bilhões e os resgates de R$ 214,83 bilhões.

Além disso a Dívida Pública Mobiliária Federal Interna (DPMFi) teve um recuo de 0,78%, fechando o mês passado em R$ 4,118 trilhões. A Dívida Federal Externa caiu 5,40% na passagem de junho para julho, ficando em R$ 226,13 bilhões (cerca de US$ 43,46 bilhões).

A participação de investidores estrangeiros na DPMFi também teve um resumo e fechou julho em 9,04% ante 9,09% em junho.

PIB do Canadá

O Produto Interno Bruto (PIB) do Canadá caiu 38,7% no segundo trimestre deste ano em comparação com o mesmo período do ano passado. A agência de estatísticas do país pontuou que esse é o pior resultado da economia na história.

O resultado, entretanto, ficou abaixo do consenso entre os analistas ouvidos pelo jornal estadunidense “The Wall Street Journal”, que era de uma baixa no PIB de 39,6%. O resultado da economia canadense expressa os efeitos da pandemia do novo coronavírus (Covid-19) no país.

A atividade econômica, entretanto, já demonstra certo alívio. Em junho, ao passo que o governo flexibilizou as medidas de isolamento social em função da pandemia, a economia do Canadá cresceu 6,5%, contra uma projeção de avanço de 5,6%. A estimativa para julho é de um crescimento de 3%.

Última cotação do dólar

Na última sessão, quinta-feira (27), o dólar encerrou o pregão em queda de 0,59%, negociado a R$ 5,57.

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Laura Moutinho

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