Dólar encerra em queda de 0,735%, cotado em R$ 5,3484

O dólar encerrou nesta terça-feira (14) em queda de 0,735%, negociado a R$ 5,3484 na venda.

Pela manhã, o dólar também abriu em queda, enquanto o aumento dos casos de coronavírus nos Estados Unidos estava no radar dos investidores.

Além disso, os investidores ficaram de olho no  IBC-Br, prévia do PIB, que subiu 1,3% em maio após o tombo de 8,2% em abril, a maior queda mensal da história.

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Confira as principais notícias que movimentaram o mercado nessa terça-feira:

  • Diretora-gerente do FMI vê a crise atual como mais severa e complexa
  • IBC-Br avança 1,3% em maio frente ao mês de abril
  • Demanda por petróleo deve ter crescimento recorde em 2021, prevê Opep
  • Última cotação

Diretora-gerente do FMI vê a crise atual como mais severa e complexa

A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, realçou, em um discurso realizado nesta terça-feira, a singularidade do momento que vivemos. Ela destacou que a crise atual é “mais severa e mais complexa do que qualquer uma que temos visto na memória viva”.

Em uma apresentação da Conferência Camdesuss, realizada pelo presidente do Banco Central da Suíça, Thomas Jordan, a diretora-gerente do FMI explicou que o cenário exige uma adaptação. Para ela, é necessário que repensemos nossas vidas e economias, considerando o fato da política monetária estar entrando em um “território desconhecido”.

Saiba mais: Diretora-gerente do FMI vê a crise atual como mais severa e complexa

Georgieva declarou que, apesar de não estarmos livres de uma situação econômica instável, as “medidas extraordinárias de governos e bancos centrais”, para acabar com o cenário caótico causado pela pandemia, estabeleceram um piso para a economia global.

IBC-Br

O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado a prévia do Produto Interno Bruto (PIB), avançou 1,3% em maio frente ao mês de abril. A informação foi divulgada pela instituição nesta terça-feira.

Saiba mais: IBC-Br avança 1,3% em maio frente ao mês de abril

No mês anterior, houve uma queda no IBC-Br de 8,2%, sendo a maior da série histórica iniciada em 2003. Abril foi o primeiro mês “cheio” em relação a chegada da pandemia de coronavírus. Maio, entretanto, já demonstrou uma melhora em alguns setores da economia. O comércio varejista teve uma avanço de 13,9% e a indústria teve alta de 7% em maio.

Petróleo

A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) divulgou nessa terça-feira seu relatório mensal e indicou que a demanda por petróleo deve anotar uma expansão recorde em 2021, de 7 milhões de barris por dia (bpd), enquanto a economia mundial se recobra dos efeitos da pandemia do novo coronavírus (Covid-19). Entretanto, a demanda ainda deve ser menor do que em 2019.

Apesar disso, o Cartel explica que o crescimento da demanda por petróleo no ano que vem deve ser limitado pela adesão do trabalho remoto.

Saiba mais: Petróleo: Demanda global deve ter aumento recorde em 2021, diz Opep

O grupo ainda projeta que a demanda por sua produção deve ter um aumento de 6 milhões de bps, alcançando 29,8 milhões de bpd. Com isso, o cartel prevê que conseguirá atender, com seu petróleo, a maior parte do crescimento na demanda esperado para o ano que vem.

Última cotação do dólar

Na sessão da última segunda-feira, o dólar encerrou o pregão em alta de 1,21%, negociado a R$ 5,388 na venda.

Laura Moutinho

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