Dólar encerra em queda de 0,64%, cotado em R$ 5,292

O dólar encerrou nesta segunda-feira (6) em queda de 0,64%, negociado a R$ 5,292 na venda.

Confira as notícias que movimentaram o mercado nessa segunda-feira:

  • Boletim Focus prevê queda de 1,18% no PIB de 2020;
  • Goldman Sachs prevê que déficit primário do Brasil será 9% do PIB;
  • BCE triplica compra de dívidas dos governos da zona do euro.

Boletim Focus prevê queda de 1,18% no PIB brasileiro

Os especialistas do mercado financeiro, responsáveis pela elaboração do Boletim Focus, cortaram a previsão do Produto Interno Bruto (PIB) de 2020 novamente. Na divulgação desta segunda-feira, a estimativa é de uma recessão na economia brasileira, com uma queda de 1,18%. Na semana passada a previsão era de -0,48%.

Já a previsão da taxa básica de juros da economia (Selic), foi diminuída para 3,25%. Há cerca de três semanas, o Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu cortar a taxa de juros mais uma vez, deixando-a em 3,75%, no menor patamar de sua série histórica.

Saiba mais: Boletim Focus prevê queda de 1,18% no PIB de 2020

A expectativa pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) para este ano, de acordo com a divulgação do BC, foi cortada pela quarta semana consecutiva. Segundo os especialistas ouvidos pela autoridade monetária central do Brasil, a inflação de 2020 será de 2,72%. Na última semana, a estimativa era de 2,94%.

Goldman Sachs prevê que déficit primário do Brasil será 9% do PIB

O Goldman Sachs informou que o déficit primário do Brasil deve ficar entre 7% e 9% do Produto Interno Bruto (PIB) e a dívida bruta deve ser de 87% a 91% do PIB brasileiro, em 2020. A informação foi divulgada nessa segunda-feira (6) em um relatório do banco que analisa os impactos da pandemia do novo coronavírus (Covid-19) em 7 países da América Latina.

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No ano passado, o déficit primário do Brasil foi 0,9% do PIB, enquanto a dívida pública foi 75,8% do Produto. Além disso, o Goldman Sachs informou que o pacote fiscal anunciado para combater os danos na economia, causados pela nova doença, irão danificar ainda mais o quadro fiscal do brasileiro.

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O Brasil é, entre os países analisados pela instituição, que tem a dívida mais alta e por isso poderá apresentar o maior déficit primário.

BCE triplica compra de dívidas dos governos da zona do euro

O Banco Central Europeu (BCE) triplicou, no mês de março, sua compra de dívidas de governos europeus da zona do euro, em comparação com o mês anterior.

A ação do BCE foi no sentido de frear o aumento nos custos do s empréstimos dos países do sul do continente europeu, amplamente atingidos pela crise do novo coronavírus.

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Conforme dados divulgados nesta segunda-feira pela entidade monetária, as compras se concentraram na Itália, na França e na Espanha. Somente a Itália foi responsável por um terço do volume de compras de bônus realizado em março pelo BCE sob seu programa de alívio quantitativo (QE).

Última cotação do dólar

Na última sessão, sexta-feira, o dólar encerrou em alta de 1,14%, negociado a R$ 5,326 na venda batendo um novo recorde nominal.

Laura Moutinho

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