Dólar encerra em alta de 0,098%, cotado em R$ 5,1906

O dólar encerrou nesta terça-feira (14) em alta de 0,098%, negociado a R$ 5,1906 na venda.

Os impactos da pandemia do novo coronavírus (covid-19) sobre a economia mundial continuam no radar dos investidores. Além disso, confira as notícias que movimentaram o mercado nessa quinta-feira:

  • IBC-Br, prévia do PIB, apresenta alta de 0,35% em fevereiro;
  • FMI afirma que saída de investimentos estrangeiros atinge países emergentes;
  • Câmara aprova auxílio a Estados e municípios que soma R$ 89,6 bilhões.

IBC-Br, prévia do PIB, apresenta alta de 0,35% em fevereiro

O IBC-Br, a prévia do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, apresentou um crescimento de 0,35% em fevereiro deste ano ante janeiro, na série dessazonalizada. As informações foram divulgadas nesta terça-feira pelo Banco Central (BC).

Em comparação com fevereiro do ano passado, o IBC-Br apresentou crescimento de 0,60%. Nos últimos 12 meses, a alta foi de 0,66%. Os dados analisados não refletem os efeitos econômicos da crise da pandemia do novo coronavírus, que se agravou em março.

Saiba mais: IBC-Br, prévia do PIB, apresenta alta de 0,35% em fevereiro

O indicador subiu em fevereiro após três meses de queda consecutiva, na série dessazonalizada. Em janeiro, deste ano, o IBC-Br ficou praticamente estável, com uma leve queda de 0,007%, após revisão do BC. Em março, a instituição havia divulgado alta de 024%, para o primeiro mês do ano.

Saída de investimentos estrangeiros atinge países emergentes, aponta FMI

Conforme dados do relatório de estabilidade financeira global, do Fundo Monetário Internacional (FMI), os mercados estrangeiros sofreram com recordes de saques de investidores estrangeiros.

Segundo a organização financeira internacional,desde 21 de janeiro, o fluxo de recursos para países emergentes registra resultado negativo em US$ 100 bilhões (R$ 519 bilhões). Esse é o pior desempenho já observado em um período tão curto, apontou o FMI.

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A instituição internacional qualifica as condições atuais como uma “tempestade perfeita” que atinge as economia emergentes. De acordo com o FMI, o cenário se trata de “uma combinação sem precedentes de choques externos, que incluem a pandemia de covid-19, o declínio dos preços do petróleo, a crescente aversão ao risco e a perspectiva de uma recessão global”.

Câmara aprova auxílio a Estados e municípios que soma R$ 89,6 bilhões

A Câmara dos Deputados aprovou na última segunda-feira (13) um projeto de R$ 89,6 bilhões que garante aos Estados e municípios uma ajuda financeira durante um semestre. A ideia é reforçar os caixas estaduais e municipais, que estão sendo afetados com a perda de arrecadação devido a crise desencadeada pelo coronavírus. O texto, agora, precisa de uma aprovação do Senado.

De acordo com Rodrigo Maia (DEM-RJ), a União irá utilizar R$ 80 milhões somente para reconstituir as perdas na arrecadação entre os meses de abril e setembro. Os reforços nos cofres devem ser realizados de maio a outubro (período de projeção, realizada pelo Ministério da Saúde, de crise no Brasil).

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Segundo relatório da Câmara, caberá a União compensar o que não arrecadado pelos estados em Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Também será de responsabilidade da União complementar o que foi perdido pelos municípios na receita do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS).

Também está previsto no texto a suspensão das dívidas de estados e municípios com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a Caixa Econômica Federal. Esta suspensão irá vigorar entre março e dezembro deste ano e custará R$ 9,6 bilhões a União.

Última cotação do dólar

Na última sessão, segunda-feira, o dólar encerrou em alta de 1,864%, cotado R$ 5,1855 na venda.

Laura Moutinho

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