Dólar encerra em alta de 0,47%, cotado em R$ 4,11

O dólar encerrou, nesta sexta-feira (13), em alta de 0,474%, cotada em R$ 4,111 na venda. A variação positiva ocorreu um dia após os Estados Unidos e a China alcançarem a primeira fase do acordo comercial.

Durante o intraday, a cotação máxima do dólar foi de R$ 4,0802, por volta das 9h30. A máxima foi de R$ 4,1151, às 15h39. Além disso, contribuíram para o resultado da moeda norte-americana desta sexta:

  • IBC-Br, prévia do PIB, avança 0,17% em outubro, diz Banco Central;
  • BNDES: Brasil deve tomar calote de US$ 561 milhões de Cuba.

Acordo comercial

A China confirmou, nesta manhã, a primeira fase acordo comercial com os Estados Unidos, após 19 meses de negociações na guerra comercial.

Saiba mais: China e Estados Unidos confirmam acordo na guerra comercial

O vice-ministro do Comércio da China, Wang Shouwen, afirmou em uma entrevista coletiva em Pequim que ambas as partes alcançaram “progressos significativos” na guerra comercial.

Segundo o representante chinês, o acordo resulta na remoção de algumas das tarifas sobre US$ 360 bilhões em produtos de origem chinesa por parte dos Estados Unidos. Segundo ele, as tarifas sairiam em fases e incluiriam isenções adicionais para algumas exportações.

IBC-Br

O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), indicador que mede a prévia do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, registrou alta de 0,17% em outubro em comparação com setembro.

Saiba mais: IBC-Br, prévia do PIB, avança 0,17% em outubro, diz Banco Central

Em comparação com o mesmo período no ano passado, o indicador apresentou ganho de 2,13%, e no acumulado em 12 meses, houve alta de 0,96%. Na série dessazonalizada o índice passou de 139,42 pontos para 139,66 pontos de setembro para outubro.

Em setembro, o índice apresentou um crescimento de 0,44% em setembro, ficando acima das estimativas do mercado. A previsão mediana era de um crescimento de 0,39% nessa medição.

Brasil pode tomar calote de Cuba

O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Gustavo Montezano, disse que o Brasil deve tomar um calote de Cuba de R$ 561 milhões.

Saiba mais: BNDES: Brasil deve tomar calote de US$ 561 milhões de Cuba

A afirmação foi realizada junto ao presidente Jair Bolsonaro em sua transmissão ao vivo nas redes sociais. Quando questionado pelo mandatário, o presidente do BNDES disse que o banco estatal emprestou US$ 656 milhões (cerca de R$ 2,67 bilhões na cota atuação).

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“O salário médio lá é de US$ 20,00, o que esse povo tem para comprar um importado? Para quê esse porto de primeira lá? Com toda certeza é uma questão ideológica”, afirmou Bolsonaro.

Última cotação do dólar

Na última sessão, na quinta-feira (12), o dólar encerrou o pregão em queda de 0,704% cotado a R$ 4,0897.

Giovanna Oliveira

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