Dólar encerra em leve alta de 0,04%, cotado em R$ 4,393

O dólar encerrou nesta sexta-feira (21) em leve alta de 0,04%, negociado a R$ 4,393. A valor renova, pelo terceiro dia consecutivo, o recorde nominal de fechamento da moeda norte-americana.

Durante o dia, o dólar atingiu a cotação máxima de R$ 4,4044, por volta das 9h30. A mínima foi de R$ 4,3771, às 12h30. Somente nesta semana, a moeda norte-americana valorizou 2,14% ante o real. Em 2019, a alta ultrapassa 9,5%.

O mercado acompanhou, ao longo desta sexta, o aumento do número de casos do coronavírus e as tensões envolvendo a epidemia no exterior. No cenário interno, o prejuízo registrado pela Vale (VALE3) em 2019 esteve no radar dos investidores.

Coronavírus

O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, afirmou que a janela de oportunidade para conter a epidemia de coronavírus está se fechando. Segundo o diretor, os países precisam agir rapidamente para conter a disseminação do vírus.

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“A janela de oportunidade está se estreitando, por isso temos que agir rapidamente antes que ela se feche completamente”, afirmou Ghebreyesus. “Este surto pode ir em qualquer direção. Se trabalharmos direito, podemos evitar uma crise séria, mas se desperdiçarmos a oportunidade, teremos um sério problema em nossas mãos”, completou o diretor.

A declaração aconteceu após novos casos de morte por conta da doença serem registrados em outros países fora da China, como no Japão, na França e no Irã. Além disso, autoridades de Israel confirmaram o primeiro caso da epidemia no país, referente a um passageiro que foi posto em quarentena no cruzeiro “Diamond Princess”, antes de ser repatriado esta semana para o país.

Vale

A Vale registrou um prejuízo de US$ 1,683 bilhão em 2019. Em 2018 esse resultado tinha sido de um lucro líquido de US$ 6,860 bilhões.  Segundo a mineradora, essa redução de US$ 8,543 bilhões deveu-se, principalmente:

Saiba mais: Vale (VALE3) registra prejuízo de US$ 1,683 bilhão em 2019

  • a provisões e despesas incorridas relativas a ruptura da barragem de Brumadinho, incluindo a descaracterização de barragens e acordos de reparação (US$ 7,402 bilhões);
  • ao registro de impairment e contratos onerosos sem efeito caixa, principalmente relacionados aos segmentos de Metais Básicos e Carvão (US$ 4,202 bilhões);
  • a provisões relacionadas à Fundação Renova e à descaracterização da barragem de Germano (US$ 758 milhões), que foram parcialmente compensados por uma menor perda com variações cambiais no ano (US$ 2,555 bilhões)

No 4T19, o EBITDA (Lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) pró-forma totalizou US$4,677 bilhões, ficando US$ 151 milhões abaixo do 3T19.

Última cotação do dólar

Na última sessão, quinta-feira (20), o dólar encerrou em alta de 0,593%, negociado a R$ 4,3916.

Giovanna Oliveira

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