Disney lançará serviço de streaming no Brasil até novembro
O presidente da Disney (NYSE: DIS), Robert Chapek, anunciou nesta quarta-feira (5) que sua plataforma de streaming de vídeo, chamada Disney+, estará disponível até novembro nas regiões da Bélgica, da Escandinávia, de Portugal e nos países da América Latina, entre eles o Brasil.
A multinacional de mídia também irá lançar sua nova versão de “Mulan”, diretamente na plataforma de streaming, no dia 4 de setembro. Às 15h15, as ações da Disney cotadas na Bolsa de Valores de Nova York (NYSE) registravam alta de 9,13%, negociadas a US$ 128,00 (cerca de R$ ), após a divulgação da notícia.
A companhia irá lançar seu remake em live-action da animação de 1998 através do Disney+ por uma taxa extra de US$ 29,99, além das taxas regulares de assinatura. Contudo, a empresa ressaltou que a sua decisão de promover o longa por streaming é “única” e não será um modelo de negócios.
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O número de assinantes do serviço de streaming da empresa, lançado no final do ano passado, chegou a 57,5 milhões no terceiro trimestre fiscal, encerrado em 27 de junho, conforme divulgou a companhia na última terça-feira (5).
Disney reporta prejuízo por covid-19, mas assinaturas crescem
Sem filmes e parques temáticos, a empresa do setor de entretenimento apresentou ontem seu resultado trimestral, fortemente afetado pela pandemia de covid-19. A Disney reportou um faturamento de US$ 11,8 bilhões, apenas metade da arrecadação no mesmo período do ano passado.
“Apesar dos desafios da pandemia, mantivemos o incrível sucesso do Disney+, à medida que aumentamos nossos negócios globais oferecidos diretamente ao consumidor”, salientou o CEO da Disney.
A empresa dispõe de mais de 100 milhões de assinantes pagos, o que Chapek diz considerar um “marco significativo” que dá validade à decisão de oferecer seu conteúdo via streaming. Além dos 57,5 milhões registrados na Disney+, a companhia informou possuir cerca de 35 milhões no Hulu e 8,5 milhões em seu serviço de esportes ESPN+.
