Balanços da semana

Destaques de Empresas: Via Varejo, JBS, Eletrobras, Grupo Mateus e Taesa

Nos destaques de empresas desta quinta-feira (12) estão os balanços trimestrais divulgados pela Via Varejo, JBS, Eletrobras, Grupo Mateus, Taesa, Marfrig, Riachuelo, MRV, Unipar, Lojas Quero-Quero, CCR, McDonald’s, Mahle e Tecnisa

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Ademais, companhias como Bradespar e CSN estão nos destaques de empresas de hoje.

Confira os destaques de empresas:

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Via Varejo

O lucro líquido da Via Varejo (VVAR3) entre julho e setembro foi de R$ 590 milhões, um resultado muito superior ao consenso, que era de R$ 88 milhões, e revertendo o prejuízo registrado no mesmo período do ano passado, de R$ 346 milhões.

No acumulado dos primeiros nove meses do ano, o lucro líquido da gigante varejista foi de R$ 667 milhões, contra um prejuízo de R$ 558 milhões registrados no mesmo período do ano passado.

JBS

A JBS (JBSS3) viu seu lucro líquido crescer quase 9 vezes no terceiro trimestre em relação ao mesmo período do ano anterior, passando de R$ 356,7 milhões para R$ 3,123 bilhões. Foi uma alta de 778,2% na comparação anual.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação) ajustado foi de R$ 7,9 bilhões, alta de 35%. As unidades que mais impulsioram o Ebitda foram a JSB USA Pork, a Seara e a Pilgrim’s Pride Corporation (PPC).

Eletrobras

A Eletrobras (ELET3) apresentou, na noite da última quarta-feira (11), seus resultados do terceiro trimestre. A companhia obteve um lucro líquido de R$ 96 milhões no período entre julho e setembro, uma queda de 87% sobre o registrado no mesmo período do ano passado, R$ 716 milhões.

A receita operacional líquida da Eletrobras passou de R$ 7,32 bilhões no terceiro trimestre do ano passado para R$ 7,43 bilhões no mesmo período deste ano, equivalente a um crescimento de 1,5%. Segundo a empresa, o resultado foi beneficiado pelo efeito positivo da receita de transmissão, sobretudo de RBNI, no montante de R$ 819 milhões, em decorrência da Revisão Tarifário Periódica.

Grupo Mateus

O Grupo Mateus (GMAT3) registrou um lucro líquido de R$ 236 milhões no terceiro trimestre deste ano. Esse valor é equivalente ao avanço de 64,6% na comparação com o mesmo período no ano passado, quando havia registrado R$ 143,1 milhões.

A receita líquida foi de R$ 3,6 bilhões, com crescimento de 51,6% na comparação com o terceiro trimestre de 2019. No acumulado do ano, a receita do Grupo Mateus atingiu R$ 8,7 bilhões, superior em 38,3% aos nove meses de 2019.

Taesa

A Taesa (TAEE11) registrou um aumento de 76,6% do lucro líquido entre julho e setembro em relação ao mesmo período do ano passado, chegando a R$ 631,9 milhões contra R$ 357,8 milhões.

A receita liquida calculada nos parâmetros contábeis IFRS registrou uma variação positiva de 57,5%, alcançando R$ 941,2 milhões, contra os R$ 597,7 milhões do mesmo período do ano passado.

Marfrig

A Marfrig Global Foods (MRFG3) divulgou ontem os resultados do terceiro trimestre de 2020. A gigante da produção de proteínas animais registrou um lucro líquido de R$ 674 milhões, ante R$ 100 milhões do mesmo período do ano passado.

A receita líquida da Marfrig, por sua vez, foi de R$ 16,833 milhões, ao passo que no mesmo trimestre de 2019 foi de R$ 12,744. Além disso, o Ebitda  ajustado foi de R$ 2,196 milhões, ante R$ 1,499 milhões do terceiro trimestre do ano passado.

Riachuelo

A Guararapes (GUAR3) divulgou ontem seus resultados no terceiro trimestre desse ano. A dona da Riachuelo reportou prejuízo de R$ 51,4 milhões no período, revertendo lucro líquido de R$ 67,9 milhões registrado no mesmo período em 2019.

A controladora da Riachuelo apontou que “os meses de agosto e setembro registraram lucro líquido de R$22,6 milhões e R$19,4 milhões respectivamente”.

MRV

A construtora especializada em imóveis econômicos MRV (MRVE3) divulgou ontem seu balanço referente ao terceiro trimestre deste ano. Segundo o relatório, o lucro líquido da empresa foi de R$ 158 milhões durante o período, ante R$ 160 milhões dos mesmos meses de 2019. Contudo, houve um aumento de 26,6% no comparativo com o 2T20.

Em relação à receita operacional liquida total, o resultado foi o maior da história da MRV, “atingindo R$ 1,760 milhões no 3T20, equivalente a um aumento de 12,2% no comparativo com o 3T19”, revelou o relatório.

Unipar

A Unipar (UNIP6) divulgou o seu balanço trimestral na quarta-feira (11). A companhia reportou um lucro líquido de R$ 156,272 milhões no período, ante um prejuízo de R$ 22,31 milhões para o terceiro trimestre de 2019, representando uma alta de 715,1%. No acumulado do ano, o consolidado registrou lucro de R$ 81,1 milhões.

A receita líquida consolidada da Unipar “atingiu R$ 1.176,9 milhões no 3T20, 59,8% superior ao 2T20. No acumulado do ano, a receita líquida foi de R$ 2.715,1 milhões, 20,5% superior aos 9M19. A receita líquida na Controladora foi de R$ 309,0 milhões no 3T20, 11,2% superior ao 2T20 e de R$ 834,7 milhões no 9M20, 5,8% superior aos 9M19”, informou o relatório.

Lojas Quero-Quero

A Lojas Quero-Quero registrou um lucro líquido de R$ 30,1 milhões, em alta de 125,6% em relação aos R$ 13,3 milhões registrados no mesmo período do ano passado.

Por sua vez, a receita operacional líquida ficou em R$ 455,2 milhões, em alta de 30,5% em relação ao mesmo período do ano passado, quando tinha sido de R$ 348,8 milhões.

CCR

A CCR (CCRO3) registrou uma contração de 65,2% no lucro líquido entre julho e setembro em relação ao mesmo período do ano passado, passando de R$ 340,2 milhões para R$ 118,3 milhões.

A contração nos primeiros nove meses do ano em comparação ao mesmo período do ano passado foi ainda maior, de 74,6%, passando de R$ 1,04 bilhão para R$ 265,9 milhões.

McDonald’s

A Arcos Dorados divulgou na quarta-feira seus resultados no terceiro trimestre desse ano. A operadora do McDonald’s na América Latina anotou prejuízo de US$ 29,6 milhões no período, revertendo o lucro de US$ 24 milhões anotado no trimestre equivalente em 2019.

Além disso, a operadora do McDonald’s aponta que o prejuízo por ação ficou em US$ 0,12. Já a receita da Arcos Dorados teve queda de 38% ante o terceiro trimestre de 2019, ficando em US$ 466,8 milhões. Apesar disso, a companhia apontou que a demanda e a movimentação cresceram entre julho e setembro.

Mahle

A Mahle Metal Leve (LEVE3) divulgou ontem  seus resultados no terceiro trimestre desse ano. A companhia reportou lucro líquido ajustado de R$ 95,4 milhões no período, apontando uma alta de 37,9% em comparação com terceiro trimestre de 2019.

A Mahle apontou que sua receita líquida consolidada cresceu 7,1% entre julho e setembro desse ano, em comparação com o mesmo período em 2019, ficando R$ 691,2 milhões.

Tecnisa

A Tecnisa (TCSA3) divulgou ontem  seus resultados no terceiro trimestre desse ano. A companhia reportou prejuízo de R$ 35 milhões no período ante perda de R$ 52 milhões no terceiro trimestre de 2019.

No documento, a Tecnisa explicou que “o desempenho do período ainda está impactado pelo baixo volume de lançamentos, que prejudica a diluição de custos fixos, bem como por gastos não recorrentes para responder à proposta não-solicitada de integração dos negócios pedido pelo acionista Bergamo Fundo de Investimento Multimercado Crédito Privado, cujas cotas são integralmente de titularidade da Gafisa S.A”.

Bradespar pagará proventos

A Bradespar (BRAP4) informou na quarta-feira  que seu conselho de administração aprovou a proposta da diretoria para pagamento de proventos no montante de R$ 675 milhões.

Nesse sentido, serão pagos R$ 385 milhões em dividendos, sendo pouco mais de R$ 1,038 por ação ordinária e pouco mais de R$ 1,14 por ação preferencial, segundo informou a Bradespar. Vale destacar que não há retenção de imposto de renda.

CSN precifica oferta de notes

A CSN (CSNA3) comunicou ao mercado que precificou a oferta de títulos de dívida, conhecido como Notes, por meio de sua subsidiária CSN Inove Ventures, para captar US$ 300 milhões (cerca de R$ 1,6 bilhão).

Segundo o fato relevante da CSN, as notes foram ofertados a um preço de emissão de 101,295% do valor principal mais juros acumulados, representando uma remuneração, até o vencimento, de 6,520% ao ano. Trata-se da segunda emissão, a primeira foi realizada em 28 de janeiro de 2020, portanto, o valor total, considerando as duas emissões é de US$ 1,3 bilhão.

Os destaques de empresas do Suno Notícias mostram os principais acontecimentos que prometem movimentar o mercado durante o dia.

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Poliana Santos

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