D1000 levanta R$ 400,2 milhões em oferta pública inicial de ações

A D1000, rede de farmácias, levantou R$ 400,2 milhões em sua oferta pública inicial de ações (IPO), na última quinta-feira (6). As ações da empresa foram vendidas a R$ 17. A empresa estreia na bolsa com valor de mercado estimado em R$ 860 milhões.

A demanda na operação realizada pela D1000 foi de 3,5 vezes para o preço fixado, que era o piso da faixa indicativa que tinha como valor teto R$ 20,32. O montante captado no IPO será utilizado para diminuir dívidas (50%) e também abrir novas unidades (30%). A oferta teve como coordenador líder a XP Investimentos e o BB Investimentos. Outros 20% irão para o capital de giro da companhia.

A D1000 registrou um lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) de R$ 84,5 milhões no ano passado. No 1º trimestre deste ano, o Ebitda da companhia ficou em R$ 19 milhões. A companhia destacou em seu prospecto que tem uma plataforma diversificada, além de uma área de atuação abrangente. Assim, a D1000 diz que o atendimento a diferentes classes sociais é facilitado para a companhia.

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A rede de Drogarias Tamoio, por exemplo, atende mais o público popular, como classes B e C, com uma maior gama de medicamentos genéricos, higiene e beleza. Por outro lado, a Farmalife já tem como foco o público das classes A+ e A.

O braço da Profarma no setor de varejo farmacêutico pediu registro para realizar o IPO no dia 8 de julho. A rede de farmácias da D1000 no Brasil é formada pela Drogasmil, Farmalife, Drogarias Tamoio e Drogaria Rosário. A companhia possui, no total, 300 lojas distribuídas entre Rio de Janeiro, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso e Tocantins.

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Juliano Passaro

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