d1000 (DMVF3) registra prejuízo de R$ 13 milhões no 2T20

A  d1000 (DMVF3), subsidiária da Profarma (PFRM3), registrou prejuízo líquido de R$ 13 milhões no segundo trimestre deste ano, o que equivale a uma queda de 180,6%. No mesmo período do ano passado, a companhia teve um saldo negativo de R$ 4,6 milhões. Os dados foram divulgados na manhã desta segunda-feira (17).

A receita bruta da d1000 também caiu, para R$ 230 milhões, uma queda de 24,2% em relação ao segundo trimestre do ano passado. A companhia informou que foi afetada pela crise gerada pela pandemia do novo coronavírus (Covid-19).

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ficou em R$ 14,5 milhões, contra R$ 22,1 milhões em 2019, queda de 34,4%. “O segundo trimestre de 2020, conforme previsto, foi afetado pela pandemia causada pelo novo coronavírus. Nossa base de lojas foi diretamente impactada em – 18%, já que parte são localizadas em shoppings, e as demais operaram com um fluxo reduzido de clientes”, informou a d1000 em seu balanço.

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IPO da d1000

A D1000, rede de farmácias, levantou R$ 400,2 milhões em sua oferta pública inicial de ações (IPO), no dia 6 de agosto. As ações da empresa foram vendidas a R$ 17. A empresa estreou na bolsa com valor de mercado estimado em R$ 860 milhões.

A demanda na operação realizada pela D1000 foi de 3,5 vezes para o preço fixado, que era o piso da faixa indicativa que tinha como valor teto R$ 20,32. O montante captado no IPO, de acordo com a empresa, será utilizado para diminuir dividas (50%) e também abrir novas unidades (30%). Outros 20% irão para o capital de giro da companhia. A oferta teve como coordenador líder a XP Investimentos e o BB Investimentos.

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Juliano Passaro

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