Cury (CURY3) registra recorde de vendas líquidas no 3T20

A Cury (CURY3) divulgou, na última quarta-feira (14) a prévia operacional do terceiro trimestre de 2020. A construtora atingiu R$ 410,3 milhões em vendas líquidas, trata-se de um recorde histórico nas atividades de incorporação imobiliária da companhia. Em comparação com o mesmo período no ano passado, o valor representa crescimento de 57,2%.

A companhia informou que manteve “performance sólida” na geração de caixa. No terceiro trimestre houve influência direta da emissão primária da oferta inicial de ações (IPO, em inglês). Desse modo, no período de julho a setembro a Cury apresentou R$ 55,9 milhões em geração de caixa e R$ 121,1 milhões nos primeiros nove meses do ano.

Ao longo do terceiro trimestre foram lançados cinco empreendimentos, totalizando R$ 396,9 milhões em valor geral de vendas (VGV). No acumulado do ano foram lançados R$ 866 milhões.

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A velocidade de vendas, medida pelo indicador de vendas sobre oferta (VSO) cresceu 10,4 pontos percentuais na comparação com o mesmo período no ano de 2019, atingindo 46,5%.

Cury estreia na B3 em alta

A Cury realizou seu IPO em setembro, dia 21.  Em seu primeiro dia de negociações na Bolsa de Valores de São Paulo (B3), as ações da empresa fecharam em alta de 1,1%, a R$ 9,46. Na semana anterior, a incorporadora havia fixado o preço por ação em R$ 9,35, abaixo da faixa indicativa do prospecto da oferta.

A empresa movimentou R$ 977,5 milhões com a oferta, sendo que R$ 170 milhões irão diretamente para o caixa da empresa, oriundos da emissão de ações primárias. Os vendedores na operação, compondo a oferta de ações secundárias, são os executivos Fabio Cury, Paulo Curi e Leonardo Cruz, além da controladora Cyrela (CYRE3).

A Cury é uma subsidiária da Cyrela e é voltada a empreendimentos residenciais focados na baixa renda. Foi fundada em 1963 e passou a ser chamada, em 2007, de Cury Construtora e Incorporadora, resultado de uma joint-venture entre a Cyrela e a Cury Empreendimentos.

Segundo o prospecto da Cury, que atua majoritariamente em São Paulo e Rio de Janeiro, o lucro líquido de 2019 foi de R$ 204,05 milhões, frente a R$ 176,01 milhões registrados em 2018 e R$ 128,77 milhões em 2017. A companhia espera utilizar os recursos líquidos do IPO para adquirir novos terrenos.

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Poliana Santos

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