CTC, empresa de biotecnologia, solicita registro para IPO

O Centro de Tecnologia Canavieira (CTC) solicitou à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) o registro para oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês).

De acordo com o prospecto preliminar de IPO do CTC, os recursos líquidos obtidos por meio da oferta serão destinados para o projeto de sementes sintéticas, investimentos em seleção genômica e identificação de novos negócios para alavancar a posição competitiva.

O CTC solicitou à à Bolsa de Valores de São Paulo (B3) a adesão do segmento de listagem do Novo Mercado e as ações ordinárias  vão ser negociadas sob o código “CTCA3”. A oferta será primária e secundária, com esforços de colocação dos papéis no exterior. O IPO será coordenado pelo Morgan Stanley, J.P. Morgan e BTG Pactual.

Suno One: acesse gratuitamente eBooks, Minicursos, Artigos e Video Aulas sobre investimentos com um único cadastro. Clique para saber mais!

A companhia reportou lucro líquido de R$ 50 milhões no seis meses findo em setembro de 2020, contra R$ 21,9 milhões no mesmo período no ano passado. O Ebitda (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) somou R$ 84,3 milhões, ante R$ 36,8 milhões.

Por sua vez, a receita líquida operacional foi de R$ 152,6 milhões, no mesmo período em 2019, a receita havia sido de R$ 115,1 milhões.

Sobre a CTC

O CTC  foi fundado em 1969 e é uma empresa de biotecnologia, cuja atividade principal consiste na pesquisa, desenvolvimento e comercialização de cepas de cana-de-açúcar.

A companhia atua no Brasil, mercado com maior produção de cana-de-açúcar do mundo, e na safra 2019/20 movimentou aproximadamente US$ 20 bilhões (cerca de R$ 112,3 bilhões). Na última década, a empresa informou que seus produtos foram capazes de aumentar, em média, produtividade da cana-de-açúcar em 30%.

“O CTC dispõe de um grande banco de germoplasma com aproximadamente 5 mil variedades, uma estação de hibridação, 25 estações experimentais distribuídas por todos os ambientes de produção de cana-de-açucar no Brasil, cerca de 5 mil m² de estufas, seis laboratórios de biotecnologia – cinco no Brasil e um nos Estados Unidos – com área de aproximadamente 4,4 mil m²”.

https://files.sunoresearch.com.br/n/uploads/2024/04/1420x240-Banner-Home-1.png

Poliana Santos

Compartilhe sua opinião