Credit Suisse reduz meta de lucratividade para 2019 e 2020

O Credit Suisse Group reduziu, nesta quarta-feira (11), a meta de lucratividade para 2019 e 2020. O banco suíço informou que o corte foi motivado por condições mais desafiadoras de mercado e por um cenário de juros negativos em alguns dos países da Europa.

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A estimativa de retorno sobre o patrimônio tangível, que indica a lucratividade, para 2019 passou de 10% para 8%. No próximo ano, o estimativa do Credit Suisse é de 10% ante uma previsão anterior que variava entre 11% a 12%.

O banco salientou que mesmo que as condições de mercado fossem suficientes para incentivar o crescimento da receita, o indicador chegaria a 11% no ano que vem. Por outro lado, a instituição afirmou que no médio prazo o retorno sobre o patrimônio tangível deverá chegar a mais de 12%.

Recompra de ações

A instituição financeira informou ainda que pretende distribuir 50% do lucro líquido aos acionistas no ano que vem. O montante será distribuído por meio de dividendos e recompras de ações.

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O banco aprovou um programa de recompra de papéis de até 1,5 bilhão de francos suíços (cerca de R$ 6,2 bilhões) para 2020. Do valor total, ao menos 1 bilhão de francos suíços deverão ser distribuídos.

Credit Suisse nomeia novo chefe de investimentos

No dia 11 de novembro, o Credit Suisse nomeou David Miller como o novo responsável pela divisão de banco de investimento e mercado de capitais (Investment Banking and Capital Markets, IBCM, na sigla em inglês) do banco. A mudança acontece após o fraco resultado da área no terceiro trimestre.

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Miller irá substituir James Amine, um banqueiro que liderou o negócio de bancos de investimento e mercados de capitais do banco suíço nos últimos quatro anos, além de trabalhar na instituição há 22 anos. Miller também irá fazer parte do conselho executivo do banco suíço. Antes da nova função, Miller era chefe de crédito global da instituição suíça.

De acordo com a o Credit Suisse, Amine, que saiu do cargo, assumirá o cargo de chefe de oportunidades de crédito privado. A mudança faz parte do plano de ampliação da oferta de produtos da unidade de gerenciamento de ativos do banco. A unidade assumida por Miller teve prejuízo no terceiro trimestre, com receitas registrando queda de cerca de 20%.

Giovanna Oliveira

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