Cosan (CSAN3) avalia proposta para se tornar holding do grupo

A Cosan (CSAN3) informou na noite desta sexta-feira (3) que avalia uma proposta de reorganização societária que consolidaria a empresa como a única holding do grupo.

Conforme fato relevante, os conselhos de administração da companhia, da Cosan Logística (RLOG3) e da Cosan Limited (NYSE: CZZ) aprovaram o estudo da proposta. O texto será submetido à aprovação dos acionistas em suas respectivas assembleias gerais.

A “reestruturação societária tem como objetivo simplificar a estrutura do Grupo Cosan, unificando e consolidando os diversos free floats das Companhias, aumentando a liquidez de seus valores mobiliários, bem como destravando valor que existe dentro do Grupo Cosan”, comunicou a companhia.

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Nesse sentido, a reorganização societária consistirá no processo sob controle comum pela qual a CZZ e a Logística serão incorporada na Cosan, movimento batizado de “Operação Pretendida”. Com esta, as ações da companhia passarão a ser detidas diretamente por todos os acionistas até a aprovação do projeto.

Cosan detalha mudanças para os acionistas

A empresa também informou que pretende emitir, aos acionistas que detiverem ações de emissão de CZZ até a aprovação da  operação, American Depositary Shares (ADRs) listados na Bolsa de Valores de Nova York. Ou, ações de emissão de Cosan negociadas no segmento do Novo Mercado da Brasil, Bolsa e Balcão (B3), a bolsa de valores brasileira.

No que tange à Logística, os acionistas que detiverem ações até a data de aprovação da operação passarão a deter ações de emissão da empresa-mãe. Esta, dessa maneira, irá se tornar acionista controladora direta de Rumo (RAIL3).

Com isso, a Operação Pretendida somente será concluída se o valor destinado ao direito de retirada dos acionistas de Logística não prejudique a estabilidade financeira de empresa, sendo estabelecido um valor fixo máximo para o exercício. Os acionistas de Cosan e CZZ não terão direito de retirada.

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Além disso, a companhia prepara suas principais subsidiárias operacionais e empresas para a eventual realização de ofertas públicas iniciais de ações (IPOs).

“A viabilidade e o momento das potenciais ofertas de cada companhia são diferentes e a efetiva listagem dependerá de inúmeras condições que poderão ser alheias à vontade de Cosan. No entanto, nossa intenção é estarmos preparados caso tais condições sejam satisfeitas”, salientou a companhia.

Arthur Guimarães

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