Bolsonaro reconhece complexidade em privatização dos Correios

O presidente da República, Jair Bolsonaro, afirmou nesta terça-feira (7), ao sair do Palácio da Alvorada, que deseja privatizar a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT), no entanto, reconheceu as dificuldades da desestatização.

“Não são fáceis as privatizações. Até o próprio Correio que a gente quer privatizar tem dificuldade. Se eu pudesse privatizar hoje, privatizaria. Mas não posso prejudicar o servidor dos Correios“, disse Bolsonaro.

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Além disso, o presidente afirmou que não há garantias de que até o final de seu mandato os Correios sejam privatizados.

Correios e Telebras são incluídas em projeto de estudos para privatização

O governo federal integrou, em outubro, a ECT e a Telecomunicações Brasileiras S.A. (Telebras) ao Programa de Parcerias de Investimentos da Presidência da República (PPI).

De acordo com os decretos publicados no Diário Oficial da União, a medida possibilitará a medida possibilitará o desenvolvimento de estudos para a privatização da Telebras e dos Correios.

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Ademais, o governo salientou que o programa permitirá “a avaliação de alternativas de parceria com a iniciativa privada e propor ganhos de eficiência e resultados para as empresas, com vistas a garantir sua sustentabilidade econômico-financeira”.

O PPI criará um comitê interministerial para acompanhar a evolução dos estudos de desestatização das empresas. O conselho será composta pelos ministérios da Economia, Casa Civil e Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a comissão das duas estatais.

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O prazo para a conclusão dos estudos será de 180 dias. O tempo máximo pode ser prorrogável pelo mesmo número de dias.

Em agosto, o presidente Jair Bolsonaro comentou sobre a privatização dos Correios e ressaltou que o processo de desestatização da empresa é a prioridade do governo.

Poliana Santos

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