Correios: Funcionários aprovam continuidade da greve em todo País

Os funcionários dos Correios do Brasil inteiro aprovaram a continuidade da paralisação dos serviços da empresa, que teve início há uma semana. A decisão foi tomada após assembleias virtuais organizadas por sindicatos do setor. Os colaboradores mantiveram a greve com o intuito de pressionar a liderança da companhia pela manutenção de cláusulas do acordo coletivo da categoria. As informações são da Federação Interestadual dos Sindicatos dos Trabalhadores e Trabalhadoras dos Correios (Findect) e foram divulgadas no último sábado (22).

Os Correios informaram que a Findect configura 50% do efetivo nacional e 60% do fluxo postal nacional. A Federação inclui sindicatos de São Paulo, Rio de Janeiro, Bauru, Tocantins e Maranhão. O total de trabalhadores  que aprovaram a permanência da greve no sindicato de São Paulo foi de 1.812, outros dois preferiram se abster e outros quatro votaram pela não continuidade do movimento.

A continuação da paralisação se deu após o Supremo Tribunal Federal (STF) decidir, em julgamento no plenário virtual, que foi encerrado na última sexta-feira (21), que iria manter a suspensão do acordo coletivo dos trabalhadores dos Correios.

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“A paralisação da maior companhia de logística do Brasil, em meio à pandemia da Covid-19, traz prejuízos financeiros não só aos Correios, mas a inúmeros empreendedores brasileiros, além de afetar a imagem da instituição e de seus empregados perante a sociedade”, afirmaram os Correios em nota.

A empresa também disse que “têm preservado empregos, salários, e todos os direitos previstos na CLT, bem como outros benefícios dos funcionários”. Na última semana, a Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas dos Correios e Similares (FENTECT) afirmou que a greve era “contra a retirada de direitos, contra a privatização da empresa e negligência com a saúde dos funcionários em relação ao novo coronavírus (covid-19)”.

Os Correios querem realizar alterações que poderiam diminuir, no total, R$ 4.800 na conta de cada trabalhador ao fim de um ano, de acordo com a Fentect.

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Juliano Passaro

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