Coronavoucher: Maia defende auxílio de R$ 600 por mais três meses

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, disse, no último sábado (20), que é favorável à continuidade do coronavoucher de R$ 600 por mais dois ou três meses.

Em sua conta pessoal do Twitter, Maia disse que grande parte dos parlamentares deve seguir sua ideia e que o governo não pode mais para efetivar a prorrogação do coronavoucher. O auxílio emergencial abrange trabalhadores sem carteira assinada, autônomos, Micro Empreendedores Individuais (MEIs) e desempregados, com pagamentos de R$ 600 a R$ 1.200 (caso para mães chefe de família).

Tenho certeza que a minha posição é acompanhada pela maioria dos deputados. Manter esta ajuda é premente. O governo não pode esperar mais para prorrogar o auxílio. A ajuda é urgente e é agora.

— Rodrigo Maia (@RodrigoMaia) June 20, 2020

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O presidente Jair Bolsonaro, no entanto, defende o pagamento de mais parcelas, mas de menor valor. O mandatário já se pronunciou e se diz favorável à concessão do benefício na ordem de R$ 300.

Bolsonaro garante coronavoucher, mas cita endividamento

Bolsonaro afirmou, na última quinta-feira (18), durante sua live semanal, que pretende estender o pagamento do auxílio emergencial, por mais dois meses, mas destacou que “o nosso endividamento está enorme”.

“Nós precisamos da colaboração de todo mundo para que essa terceira parcela se pague, não vai ter problema, está garantida. Pretendemos ter a quarta e quinta parcela também. Alguns acham que precisa ser de R$ 600, tudo bem, mas o nosso endividamento está enorme”, salientou o mandatário.

Sobre o tamanho do custo do benefício, o mandatário afirmou que “nós aqui, a cada pagamento emergencial de R$ 600 ou R$ 1,2 mil, equivale, o Brasil gasta, você gasta, você que paga imposto, não sou eu, somos nós todos… Aproximadamente R$ 50 bilhões por mês. A cada pagamento são R$ 50 bilhões que nós gastamos”.

Saiba mais: Coronavoucher: 44,7 mil beneficiários indevidos já devolveram o auxílio

“Vale lembrar que um ano de Bolsa Família está na casa dos R$ 35 bilhões. As 13 prestações do Bolsa Família são menores que um mês do auxílio emergencial”, completou o presidente, referindo-se ao custo do coronavoucher.

Jader Lazarini

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