Coronavírus: Vendas da Volkswagen caem na China por conta da epidemia

A Volkswagen informou nesta sexta-feira (14) que suas vendas caíram 11% na China em janeiro. Os negócios da montadora alemã foram impactados pela epidemia de coronavírus no país.

Em janeiro de 2020, a Volkswagen vendeu 343,4 mil veículos na China. No mesmo período do ano passado, o número de automóveis vendidos foi de 387,3 mil no país asiático, que é o epicentro do coronavírus.

Por outro lado, as vendas na China aumentaram 17% em dezembro de 2019 quando comparado ao mesmo período do ano anterior. Em todo o mundo, as vendas da companhia caíram 5,2% no mês passado, para 836.800 veículos.

A epidemia fez com que a montadora alemã precisasse paralisar as operações de suas fábricas no país. Inicialmente, a reabertura deveria ocorrer no dia 10 de fevereiro. Entretanto, o aumento do número de casos fez com que a ocasião fosse postergada.

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De acordo com a Associação Chinesa de Fabricantes de Automóveis, a Volkswagen não foi a única empresa afetada pela doença. No geral, as vendas de veículos no país caíram cerca de 20% no primeiro mês de 2020. Além da epidemia, a redução foi motivada pelo feriado do Ano Novo Luar.

Coronavírus

Nesta sexta-feira (14), a Comissão Nacional de Saúde da China informou que o número de mortes por coronavírus no país chegou a 1.380. O número de pessoas infectadas no país passou para 63.581, excluindo dados de Hong Kong e Macau.

Saiba mais: Coronavírus: epidemia pode ir para qualquer direção, diz OMS

Fora da China, 505 casos já foram confirmados em outros 24 países. Até o momento, duas pessoas morreram por conta do vírus fora da China, uma nas Filipinas e outra no Japão.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) informou na última quarta-feira (12) que não é possível prever quando o avanço da epidemia será controlado. “O surto ainda pode ir para qualquer direção”, afirmou o diretor-geral da organização, Tedros Adhanom Ghebreyesus.

No entanto, Ghebreyesus salientou que por conta da quarentena em Wuhan, epicentro do coronavírus, o número de casos em outros países está diminuindo. Com isso, o ritmo de contágio da doença não parece agressivo fora do país asiático.

Giovanna Oliveira

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