Coronavírus: Medidas apresentadas pela UE custarão 37 bi de euros

A União Europeia (UE) anunciou nesta sexta-feira (13) que irá implementar medidas, no valor de 37 bilhões de euros, para o combate dos efeitos econômicos negativos causados pela pandemia do coronavírus (Covid-19).

O anúncio foi realizado pela presidente da Comissão Europeia, Ursula von de Leyen, e três comissários do órgão europeu. Uma das principais medidas que serão implementadas é o afrouxamento das regras fiscais da União Europeia para autorizar gastos extraordinários dos países em saúde, além valores para serem gastos com os trabalhadores e as empresas.

Ademais, a Comissão Europeia também alertou para o acionamento de uma “cláusula de crise”, que pode ser feito caso a crise econômica provocada pelo coronavírus aumente. Esta cláusula irá suspender algumas regras fiscais do bloco. Entretanto, para vigorar, ela precisa de um “sim” de todos o países que pertencem a UE.

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“Todos entendemos que estamos em um meio de crise e que precisamos agir agora. É tempo de estarmos unidos”, disse Von der Leyen. A alemã ainda afirmou que a Comissão Europeia está “absolutamente preparada” para ajudar a Itália, que até o momento é o país mais afetado na Europa pelo vírus, com tudo o que for preciso.

Na última terça-feira (10), a UE informou que seria criado um fundo de 25 bilhões de euros para ajudar com as consequências econômicas do coronavírus.

Itália e medidas contra coronavírus

O primeiro-ministro da Itália, Giuseppe Conte, anunciou, na última quarta-feira (11), a criação de um pacote de 25 bilhões de euros (R$ 135,5 bilhões) para estimular a economia. O intuito da medida é conter as consequências do novo coronavírus.

Os números anunciados pelo primeiro-ministro são amplamente superiores aos projetados pelas autoridades italianas. Antes de ser instaurada a quarentena por conta do coronavírus em todo o território nacional, previa-se que o pacote de estimulo seria de 7,5 bilhões de euros.

Juliano Passaro

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