Coronavírus: Norwegian Air Shuttle pede falência de quatro filiais

A empresa aérea norueguesa, Norwegian Air Shuttle, anunciou a falência de quatro de suas filiais na Dinamarca e na Suécia, devido a queda na demanda dos serviços por causa da crise causada da pandemia do novo coronavírus (covid-19) e também pela falta de uma medida efetiva de desemprego parcial nesses países. A informação foi divulgada nessa segunda-feira (20) pelo diretor-geral da companhia Jacob Schram, através de um comunicado.

Schram informou que “o impacto que o coronavírus teve no setor de companhias aéreas é sem precedentes”. “Fizemos o possível para evitar essa decisão de último recurso e pedimos acesso à assistência do governo na Suécia e na Dinamarca“.

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O pedido de falência afetará cerca de 1571 pilotos e 3134 tripulantes, entre a Suécia, Dinamarca, Finlândia, Reino Unido, Espanha e Estados Unidos. Entretanto, cerca de 700 pilotos e 1300 tripulantes da Noruega, França e Itália não serão afetados.

Além disso, a companhia de transporte de longo curso e baixo custo ofereceu aos credores uma conversão de dívidas e de compromissos financeiros em ações .No dia 4 de maio haverá uma assembléia geral para discutir essa medida.

Empresas aéreas serão as mais prejudicadas pela crise do coronavírus

A agência de classificação de riscos Moody’s informou no último mês que as empresas aéreas devem ser as que mais sofrerão os impactos da pandemia do coronavírus.

A crise do novo vírus levou a uma diminuição na demanda por viagens internacionais e até mesmo nacionais por todo o mundo e tem causado turbulências nos mercados, principalmente nos mercados de turismo.

Desde o dia 24 de fevereiro, quando a crise de coronavírus começou a se agravar, as companhias do setor de turismo viram seus papéis despencarem na Bolsa de Valores de São Paulo (B3).

Saiba mais: Coronavírus: empresas aéreas serão as mais prejudicadas

A pandemia do coronavírus fez as demandas por voos diminuírem cada vez mais e segundo a Associação de Empresas Aéreas Brasileiras, a demanda por voos dentro do Brasil caiu 30%, enquanto para voos internacionais caiu pela metade.

Laura Moutinho

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