Madero demite 600 colaboradores em meio à crise provocada pelo Covid-19

De acordo com informações do jornal “O Estado de São Paulo”, a rede de restaurantes Madero demitiu mais de 600 funcionários, nesta quarta-feira (1). As demissões estão ligadas diretamente a crise causada pela pandemia de coronavírus (Covid-19).

De acordo com o jornal, o dono da rede de restaurantes, Junior Durski, afirmou que as demissões são de colaboradores ligados aos projetos de ampliação da rede Madero para 2020. Eram estimados pelo menos 65 novos restaurantes neste ano.

As demissões acontecem nove dias após o dono da empresa ter prometido que iria manter os empregos de seus colaboradores durante a crise econômica causada pelo coronavírus.

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Segundo o dono da Madero, a maioria dos colaboradores dispensados foram contratados recentemente e estavam em treinamento para trabalhar nos novos restaurantes que seriam inaugurados em breve. Entretanto, de acordo com informações da “Exame”, executivos, arquitetos e engenheiros também foram desligados.

Em uma publicação feita em seu Instagram, no dia 23 de março, o dono do Madero se mostrou contra o isolamento que foi recomendado pelo Ministério da Saúde.

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Rede Madero e competição com Graal e Frango Assado

Enquanto se preparava para a oferta pública inicial de ações (IPO) e namorava a compra das operações do Outback no Brasil, a rede de hamburguerias Madero estudava também entrar em um novo setor: o de restaurantes de estrada.

Saiba mais: Exclusivo: Madero planeja competir com Graal e Frango Assado

A Madero adquiriu, em janeiro deste ano, um posto de gasolina e toda a estrutura em torno do local, perto do quilômetro 44 da rodovia Castello Branco, que liga a capital de São Paulo ao interior do estado, próximo a cidade de Itu.

De acordo com fontes ouvidas pelo SUNO Notícias, em fevereiro, o Madero aposta no local como parte da estratégia de começar a competir com os grandes players do setor no Brasil: Graal e Frango Assado.

Juliano Passaro

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