Coronavírus: EUA restringe entrada de pessoas vindas do Brasil; entenda

Os Estados Unidos anunciaram, no último domingo (24), a proibição da entrada de pessoas vindas do Brasil. A medida foi tomada para conter o avanço da pandemia de coronavírus (Covid-19), já que o Brasil é o segundo país com mais pessoas infectadas pela doença. O primeiro colocado no ranking de países com mais casos registrados de pessoas com coronavírus é o próprio EUA, com mais de 1,6 milhão de contaminados.

A medida começará a vigorar a partir da próxima sexta-feira (29), às 00h59, segundo informações da embaixada dos Estados Unidos no Brasil. A restrição não permite a entrada de cidadãos não americanos que estiveram no Brasil por até 14 dias antes da tentativa de entrar no país norte-americano.

O comunicado da secretária de imprensa da Casa Branca, Kayleigh McEnany, informa que tal ação irá assegurar que pessoas no Brasil não sejam uma ameaça a mais de disseminação da doença. A mesma nota destaca, entretanto, que “essas novas restrições não se aplicam aos voos comerciais entre os EUA e o Brasil”.

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O assessor especial da Presidência da República do Brasil para Assuntos Internacionais, Filipe G. Martins, escreveu em seu perfil do Twitter que o governo norte-americano está apenas seguindo medidas estabelecidas previamente. Segundo ele, “não há nada específico [dos EUA] contra o Brasil”.

O presidente dos EUA, Donald Trump, já havia dito que iria impor esta medida na última terça-feira (19). “Não quero pessoas vindo para cá e infectando nosso povo. Também não quero que as pessoas fiquem doentes por lá. Estamos ajudando o Brasil com respiradores… O Brasil está tendo problemas, não há dúvida sobre isso”, havia dito o presidente norte-americano, aos jornalistas, na Casa Branca.

A embaixada norte-americana ressaltou que, em março, o Brasil implementou uma série de restrições relacionadas a estrangeiros, por conta da pandemia de coronavírus, incluindo os norte-americanos. As medidas foram parecidas com as atuais dos EUA e foram prorrogadas por duas vezes pelo Governo Federal.

Juliano Passaro

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