Grana na conta

Coronavírus: empresas aéreas serão as mais prejudicadas

Segundo a agência de classificação de riscos Moody’s s empresas aéreas devem ser as que mais sofrerão o impacto da pandemia do coronavírus.

O novo coronavírus tem causado turbulências nos mercados, principalmente nos mercados de turismo.

A crise do novo vírus levou a uma diminuição na demanda por viagens internacionais e até mesmo nacionais por todo o mundo.

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A Moody’s informou que a situação financeira de algumas empresas do ramo, como a Gol (GOLL4) e a Azul (AZUL4), estão agradáveis até o momento Entretanto, não se sabe até quando as empresas aguentarão pois o surto pode perdurar ainda mais.

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As dúvidas em relação a duração da crise do coronavírus e sua proliferação ao redor do globo, geram impactos negativos nos lucros das empresas aéreas ainda no primeiro semestre do ano.

Em relatório a agência informou “uma situação mais severa, com a extensão da paralisação dos voos ao terceiro trimestre, provavelmente começará a pressionar os recursos delas. Neste caso, o acesso aos mercados financeiros ou outras fontes de liquidez alternativas pode ser necessário”.

Empresas aéreas são as mais prejudicada por coronavírus.

Desde o dia 24 de fevereiro, quando a crise de coronavírus começou a se agravar, as companhias do setor de turismo viram seus papéis despencarem na Bolsa de Valores de São Paulo (B3).

Na última segunda-feira (16), a Gol (GOLL4)  informou em um fato relevante que reduzirá sua capacidade total em aproximadamente 60%. No documento foi apresentado que 50% das reduções serão no mercado doméstico.

Saiba mais:Gol (GOLL4) suspende todos os voos internacionais

Nessa terça-feira a empresa anunciou que cancelará seus voos internacionais, como medida de segurança contra o novo coronavírus. As medidas valerão a partir do dia 23 de março, até o dia 30 de junho.

A pandemia do coronavírus fez as demandas por voos diminuírem cada vez mais e segundo a Associação de Empresas Aéreas Brasileiras, a demanda por voos dentro do Brasil caiu 30%, já a demanda para voos internacionais caiu pela metade.

Laura Moutinho

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