Coronavírus: Azul (AZUL4), Gol (GOLL4) e Latam têm prejuízo de R$ 6 Bi no 2º tri, diz Anac

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) divulgou nesta sexta-feira (23) que as três principais empresas aéreas brasileiras, Azul (AZUL4), Gol (GOLL4) e Latam, prejudicadas pela pandemia do novo coronavírus (Covid-19), registraram juntas um prejuízo de R$ 6,2 bilhões no segundo trimestre deste ano.

Segundo a Anac, os valores negativos correspondem a uma variação de -399,6%, em comparação com o lucro líquido de R$ 191,8 milhões registrado no mesmo período do ano anterior. O resultado, impulsionado pela crise do coronavírus, foi o pior obtido em um trimestre pelas companhias aéreas em toda a série histórica, iniciada em 2015.

Além disso, devido à pandemia, no segundo trimestre deste ano, a redução na demanda por transporte aéreo foi de 90%, sendo de 88% na oferta de transporte aéreo e de 91% na quantidade de passageiros pagos transportados, ante o mesmo período do ano passado.

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Coronavírus: Não é possível liberar auxílio para companhias aéreas, diz Anac

O diretor-presidente substituto da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Juliano Alcântara Noman, declarou na última segunda-feira (19) que não será possível liberar recursos para o auxílio das companhias aéreas brasileiras, que foram afetadas pela pandemia do novo coronavírus (Covid-19).

Noman citou ainda como exemplo o auxílio dado pelo governo dos EUA, ressaltando que no Brasil, não seria possível fazer o mesmo em meio à pandemia do coronavírus.

Durante sessão de sabatina em comissão que aprovou sua efetivação no cargo de presidente da agência, no Senado, Noman disse que “A gente, no Brasil, vive outra realidade, o que reforça mais ainda a urgência de fazer as atualizações regulatórias legais necessárias. Se a gente não tem tantos recursos assim para poder socorrer, então, o ambiente regulatório tem que ser o mais moderno e eficiente possível”.

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O diretor reconheceu ainda que o setor aéreo foi fortemente prejudicado pela pandemia, com redução dos voos “praticamente a zero”. Deste modo, é preciso fazer uma “faxina” no Código Brasileiro de Aeronáutica para destravar processos e estimular a retomada do setor, argumentou.

Além disso, Rogério Benevides Carvalho, candidato a uma cadeira de diretor na Anac, informou que as três principais companhias aéreas brasileiras acumulam, no período da pandemia do coronavírus, prejuízos de R$ 2 bilhões a cada trimestre. “Esse passivo foi criado e será carregado”, revelou.

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Rafaela La Regina

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