Copel (CPLE6) fecha contrato de venda da Copel Telecom

A Copel (CPLE6) informou na noite da última quinta-feira (14), em fato relevante, que firmou contrato de compra e venda  com a Bordeaux Participações para vender 100% das ações da Copel Telecomunicações.

 

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A Bordeaux Participações realizou, no inicio de novembro de 2020, um lance de R$ 2,395 bilhões pelo braço de telecomunicações da Companhia Paranaense de Energia, representando um ágio de 70,94% contra o valor mínimo estabelecido, que era de R$ 1,402 bilhão.

Outras empresas chegaram a fazer propostas pela aquisição do braço de telecomunicações. A Algar, na primeira fase do leilão, chegou a oferecer R$ 2,204 bilhões. Fundos do BTG Pactual (BPAC11) e da Telefônica Brasil (VIVT3) também participaram do processo.

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A Copel Telecom possui 100% de sua tecnologia em telecomunicações em fibra ótica, dispondo de 36 mil quilômetros de cabos que levam internet de alta velocidade a 399 municípios do Paraná.

Em comunicado na época da oferta, o governador do estado Ratinho Junior afirmou que a movimentação da estatal foi realizada para que ela foque em sua área de expertise, que é a energia elétrica. A companhia atua na geração, distribuição, transmissão e comercialização do bem de consumo.

“Os recurso vão ser todos investidos na experenertise da Copel, que é energia. A Copel é uma empresa paranaense e vai continuar paranaense”, disse então.

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Copel vem buscando reduzir custos

A Copel, além da venda do seu braço de telecomunicações, vem buscando reduzir custos também de outras formas.

No começo de dezembro, a empresa anunciou que concluiu um programa de demissão incentivada em 5 empresas (PDI) e que estava criando um novo para sua área de call center.

Foram, na época, 311 funcionários desligados entre a Copel Distribuição, GeT, Telecom e Holding, somando R$ 36,6 milhões em indenizações. A perspectiva é de redução de R$ 68,1 milhões em custos anuais.

No novo PDI, que deve ser finalizado entre o período de julho a setembro deste ano, a Copel espera gastar até R$ 35 milhões com indenizações, prevendo cortar gastos de R$ 20 milhões por ano.

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Vitor Azevedo

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