Copel (CPLE3) diz ter criado investigação após ser citada em delação

A Companhia Paranaense de Energia, Copel, (CPLE3) comunicou nesta sexta-feira (14) a criação de uma comissão de investigação, depois de ter sido citada em delação premiada.

De acordo com a empresa, o comitê foi criado ainda no ano passado após notificação do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre uma colaboração premiada que teria citado fatos referentes à venda de um ativo de geração para a Copel entre os anos de 2011 e 2013.

“A colaboração premiada foi homologada em 1 de agosto de 2019 pela Corte máxima do país. O processo, no qual a Copel é vítima, corre sob sigilo no STF”, informou a companhia.

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A anúncio da empresa ocorre após publicação do site “O Antagonista” também desta sexta-feira sobre delação da Galvão Engenharia. De acordo com a matéria, o deputado federal Ricardo Barros (PP-PR) foi delatado por executivos da construtora, que teriam acusado de receber mais de R$ 5 milhões em propina para liberar uma negociação com a Copel.

Copel diz não ter nenhum membro do período em sua diretoria

Com isso, a companhia elétrica ressaltou, em comunicado, que sua atual diretoria não conta com nenhum membro do período investigado e disse ter informado “órgãos de controle externo e autoridades competentes” sobre o episódio.

Além disso, a Copel comunicou que a aprovação em setembro do ano passado “constituição de comissão de investigação, a qual ainda está em andamento, com membro externo independente”.

A empresa ainda informou que nos documentos recebidos pelo Supremo Tribunal foi notificado sobre valores a receber, referentes a uma “multa extrapenal depositada em juízo por pessoa que realizou colaboração premiada junto ao Ministério Público Federal [MPF]”. O montante seria de R$ 614,65 mil, no entanto a Copel diz não ter recebido tais valores, nem tampouco obtido acesso aos autos.

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Arthur Guimarães

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