Copasa: Governo de MG autoriza início de processo de privatização da empresa

A Copasa (CSMG3) comunicou, via fato relevante, que recebeu a autorização do governo de Minas Gerais para começar o processo de desestatização da companhia. O comunicado foi feito na última terça-feira (26).

Em seu fato relevante, a Copasa informa que o Conselho Mineiro de Desestatização, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, autorizou o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) a “realizar consulta ao mercado visando à contratação de serviços técnicos necessários à estruturação e implementação do processo de desestatização da Copasa MG, assim como o serviço de auditoria externa independente, abrangendo o acompanhamento e a fiscalização da sua implementação”.

Atualmente, a Copasa é avaliada em R$ 5,9 bilhões, em valor de mercado. A companhia apresentou um lucro líquido de R$ 160,8 milhões no primeiro trimestre deste ano. O valor representou uma contração de 14% em relação ao mesmo período do ano anterior, quando a companhia teve R$ 186,735 de lucro. De acordo com informações publicadas junto ao balanço da estatal mineira, os resultados são consequência do aumento da despesa financeira líquido no período.

Suno One: acesse gratuitamente eBooks, Minicursos, Artigos e Video Aulas sobre investimentos com um único cadastro. Clique para saber mais!

Resultados da Copasa no 1T20

A despesa financeira líquida da companhia no trimestre encerrado em março de 2020 foi de R$ 92,4 milhões, um aumento de 127,9% em relação aos R$ 41,3 milhões registrados no mesmo período de 2019. De acordo com a Copasa, o crescimento se deve principalmente à valorização de 29% do dólar e de 26% no euro durante o período.

O lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) da Copasa avançou 7,3%, para R$ 474,9 milhões, no período, ante R$ 442,5 no primeiro trimestre de 2019. A margem Ebitda, por outro lado, recuou 0,3 ponto percentual, para 38,1%. Em termos ajustados, a margem se manteve estável em 39,7% na comparação ano a ano.

Juliano Passaro

Compartilhe sua opinião