Índice de confiança de construção avança 0,4 ponto em outubro

O Índice de Confiança da Construção (ICST) da Fundação Getúlio Vargas (FGV), subiu 0,4 ponto em outubro, para 87,5 pontos. Em setembro, o indicador recuou 0,5 ponto, em médias móveis trimestrais, o índice aumentou 0,7 ponto.

O resultado positivo da confiança da construção em outubro deveu-se exclusivamente à melhora da situação corrente. “O indicador de Situação Atual voltou a impulsionar a confiança do empresário da construção, apesar do indicador de Expectativas ter registrado queda pelo segundo mês.”, informou a FGV.

Resultados dos índices de confiança de construção

Três indicadores compõem o ICST:

  • Índice de Situação Atual (ISA-CST)
  • Índice de Expectativas (IE-CST)
  • Nível de Utilização da Capacidade (NUCI)

O ISA-CST avançou 1,3 ponto, para 78,9 pontos, maior nível desde fevereiro de 2015 (81,4). De acordo com a fundação, a melhora se deu ao indicador que mede a percepção sobre situação atual da carteira de contratos, que cresceu 2,6 pontos, para 77,7 pontos.

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O IE-CST caiu 0,5 ponto, para 96,5 pontos. Este resultado veio da queda do indicador de demanda prevista nos próximos três meses, que recuou 0,2 ponto, para 97,4 pontos, e do indicador de tendência dos negócios nos próximos seis meses, que retraiu 0,7 ponto, para 95,6 pontos.

O NUCI do setor variou positivamente 0,7 ponto percentual, para 70,1%. Em relação aos NUCIs para Máquinas e Equipamentos e NUCI para Mão de Obra, as variações foram 0,5 e 0,7 ponto percentual.

Confiança do empresário em Edificações

Em outubro, a confiança do empresário do segmento de edificações registrou uma alta de 1,9 ponto. Tanto o ISA-CST e como o IE-CST registraram melhora. Na comparação com outubro de 2018, o ICST de Edificações registrou elevação de 1,8 ficando abaixo da média do setor que foi de 5,6 pontos.

Confira Também: Confiança do consumidor cai em outubro após duas altas seguidas, diz FGV

O Índice de Confiança da Construção das empresas de Edificações que operam com programas governamentais (MCMV e PAC) caiu 4,1 pontos. “A percepção empresarial é de que a diminuiçãoindidos recursos no PAC e no MCMV está contribuindo de forma negativa na retomada do setor”, informou a FGV.

Poliana Santos

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