Balanços da semana

Confiança da Indústria recua em maio, aponta prévia da FGV

O Índice de Confiança da Indústria recua 1,6 ponto em maio, aponta a prévia da Fundação Getúlio Vargas (FGV). Assim, o resultado é uma comparação com os valores do mês de abril. Dessa forma, o indicador passou a 96,3 em uma escala que vai de 0 a 200.

De acordo com a FGV, a queda na Confiança da Indústria é puxada pela confiança na situação atual e nos meses seguintes. Assim:

https://files.sunoresearch.com.br/n/uploads/2024/04/1420x240-Banner-Home-1.png

  • o Índice da Situação Atual teve uma queda de 0,4 ponto. Ou seja, ficou em 98,1 pontos;
  • já o Índice de Expectativas recuou 2,9 ponto. Sendo assim, o indicador foi a 94,5 pontos.

Entretanto, em contrapartida, alguns outros índices subiram. Assim, o Nível de Utilização da Capacidade apresentou uma alta de 0,2 pontos para 74,7 pontos. Os valores são uma prévia do resultado de maio. Assim, os números oficiais serão divulgados no próximo dia 28.

Saiba Mais: Confiança do empresário registra 4º queda seguida em maio, diz CNI

Confiança do empresário

Não foi apenas a Confiança na Indústria que apresentou recuo. O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) registrou a quarta queda seguida em maio. Assim, o índice caiu 1,9 ponto, de 58,4 pontos para 56,5 pontos. A informação foi divulgado na segunda-feira (20) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Com isso, esse foi o quarto mês seguido de queda no índice, que totaliza uma redução de 8,2 pontos no ano. Ao todo, foram consultadas 2.404 empresas do País, entre os dias 2 e 13 de maio. Mesmo assim, a confiança do empresário continua otimista. Isso porque o patamar foi superior a 50, que é o limite entre o otimismo e o pessimismo.

Saiba mais: Confiança do empresário atinge o menor nível desde outubro, diz CNI

“Apesar dessa sequência de quedas, a confiança do empresário ainda pode ser considerada elevada. O Icei permanece distante da linha divisória de 50 pontos, 1,0 ponto acima do registrado em maio de 2018 e 2,0 pontos acima da média histórica do indicador”, avaliou a CNI no documento

Beatriz Oliveira

Compartilhe sua opinião