Confiança da indústria avança 1,5 ponto em janeiro, aponta FGV

O Índice de Confiança da Indústria (ICI) avançou 1,5 ponto em janeiro, para 100,9 pontos. Trata-se do maior valor desde março de 2018, quando foi registrado 101,4 pontos. As informações do indicador foram divulgadas nesta quarta-feira (29) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Em médias móveis trimestrais, o índice de confiança da indústria aumentou pela quarta vez consecutiva, atingindo 99,1 pontos . Neste mês a melhora na confiança foi devido as expectativas positivas dos empresários.

Índice de Confiança da Indústria

O Índice de Expectativas (IE) avançou 2,8 pontos, para 102,0 pontos, segundo a fundação, o maior valor desde junho de 2018 (102,3 pontos). Por sua vez, o Índice de Situação Atual (ISA) variou 0,1 ponto, para 99,7 pontos, outro valor que se supera desde de março do ano retrasado (100,1 pontos).

Em relação ao ISA, apenas um indicador apresentou queda, o de situação atual dos negócios, passando de 100,7 pontos para 100,0 pontos. O índice de nível de estoques aumentou 0,7 ponto, para 101,5 pontos.

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Neste mês, o indicador que mais contribuiu para o índice foi o que mede as perspectivas sobre a evolução do ambiente de negócios nos próximos seis meses, para 103,5 pontos.

Além disso, houve crescimento da proporção de empresa prevendo melhor da situação dos negócios nos próximos seis meses, de 36,8% para 44,0%, e queda na proporção das que preveem piora, de 8,9% para 8,5% do total.

O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) teve aumento de 0,6 ponto percentual, para 75,7%, permanecendo no mesmo valor em agosto e outubro de 2019.

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“O resultado da sondagem de janeiro mostra que a confiança da indústria inicia 2020 mantendo a tendência de recuperação iniciada em outubro de 2019. Apesar dos empresários ainda estarem insatisfeitos em relação ao nível de demanda atual, o ICI retorna ao nível neutro, como consequência da melhora considerável nas expectativas, sinalizando que o ânimo dos empresários tende a melhorar no primeiro semestre, mas sua sustentação depende da evolução da demanda interna”, comentou a economista da FGV  Renata de Mello Franco.

Poliana Santos

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