Expectativa é de concluir votação da Previdência na terça, diz Marinho

Durante uma entrevista à “Rádio Gaúcha”, nesta segunda-feira (21), o secretário especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Rogério Marinho, disse que a expectativa é de que a votação da reforma da Previdência seja concluída na terça-feira (22).

De acordo com Marinho, a estimativa é de que pela manhã ocorra uma discussão e votação da reforma da Previdência na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e à tarde aconteça a conclusão no Plenário.

Segundo Marinho, também há a esperança de que o texto da reforma não seja mais alterado. O secretário especial da Previdência também informou que o governo vem tendo conversas com senadores, a fim de esclarecer o impacto fiscal do projeto e mostrar que ainda é significativo.

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Marinho salientou que a economia em dez anos ainda está por volta dos R$ 800 bilhões, porém um cálculo mais preciso só poderá ser feito após o final do processo. “É possível alguma alteração sim, esperamos que isso não aconteça. Mas pode ser que ocorra. Afinal, trata-se de votação no plenário do Senado, e o Senado pode surpreender nesse aspecto. Eu espero que isso não ocorra.”

O secretário afirmou que o Congresso disse que não era hora para a discussão da capitalização, já que o governo enxerga o sistema de aposentadoria como algo que não irá se sustentar ao longo prazo no modelo de repartição.

Emprego

Marinho afirmou também que, em novembro, o governo deve anunciar novas medidas de estímulo ao emprego. De acordo com o secretário, a ideia é ajudar jovens que estão a procura do primeiro emprego e cidadão acima de 55 anos, que possuem dificuldade de voltar ao mercado de trabalho. Além disso, o estímulo ao empreendedorismo também será explorado.

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Segundo o Secretário especial de Previdência e Trabalho, o mercado de trabalho brasileiro está passando por transformações, com a mecanização, a robótica e os aplicativos de internet, que estão diminuindo a capacidade de criação de vagas de certos setores, como: varejo, agropecuária e indústria.

Juliano Passaro

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