Comércio cresce 5% em maio frente a abril, aponta Serasa

De acordo com o Serasa Experian, o mês de maio foi positivo para o comércio, já que as atividades apresentaram um crescimento de 5% em relação ao mês de abril, com ajustes sazonais. A informação foi divulgada nesta segunda-feira (6).

O economista da Serasa Experian, Luiz Rabi, afirmou que já era esperado que a partir de maio houvesse uma melhora gradual. “Mesmo que pequena, a movimentação da variação mensal tende a continuar positiva nos próximos meses, já que várias regiões brasileiras estão retomando o funcionamento dos comércios”, disse Rabi.

O crescimento registrado no mês de maio teve grande influência do segmento de Material de Construção, que apresentou alta de 9,7% ante abril. “Parte da população que está mais em casa pode ter encontrado tempo e necessidade de executar pequenas obras, reparos e manutenções, por isso, o movimento positivo neste setor”, acrescentou Rabi.

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Em segundo lugar, o setor de alimentos e bebidas também apresentou um bom resultado com crescimento de 6,7%. Já em terceiro, Móveis, Eletrodomésticos, Eletroeletrônicos e Informática tiveram alta de 6,1%. Por outro lado, os outros segmentos continuam apresentando quedas:

  • Combustíveis e Lubrificantes (-1,8%);
  • Veículos, Motos e Peças (-0,4%);
  •  Tecidos, Vestuário, Calçados e Acessórios (-0,5%).

Considerando o mesmo período do ano passado, a atividade do comércio teve queda de 31,2% no mês de maio deste ano. A maior queda, neste quesito, foi a do setor de Tecidos, Vestuário, Calçados e Acessórios, registrando -40,9%.

OMC afirma que comércio caiu drasticamente na primeira metade de 2020

A Organização Mundial do Comércio (OMC) informou, no dia 23 de junho, que o comércio mundial caiu significativamente no primeiro semestre deste ano. Para o ano, a estimativa nova é de uma queda de cerca de 18,5% no comércio. Os economistas da OMC acreditam, entretanto, que, embora os volumes comerciais registrem um declínio acentuado em 2020, é improvável que eles atinjam o cenário que foi projetado em abril, de uma queda de 32%.

Juliano Passaro

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