CNI reduz previsões de crescimento do PIB do Brasil para 2019

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) revisou estimativas de crescimento do setor e da economia brasileira para baixo neste ano. As projeções divulgadas nesta quinta-feira (25), apontam crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) na margem de 1,1%. Número menor 0,9% que o anterior, de 2%. O PIB industrial pode ter expansão de 0,7%.

A indústria reduziu a estimativa de crescimento do consumo das famílias de 2,2% para 1,5%. As taxas de desemprego podem atingir os 12,1% e a estimativa de novos investimentos caiu de 4,9% em abril para 2,1%.

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“O marasmo dominou a economia no primeiro semestre. O consumo não reage, o investimento continua travado e as exportações apresentam dificuldades. Portanto, as fontes privadas de demanda seguem sem capacidade de promover a necessária reativação da economia”, afirma o economista Marcelo Azevedo em nome da CNI.

Ainda em nota, o economista acredita que a liberação de recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) podem melhorar estes números. “A liberação do FGTS não é uma solução única para reativar o consumo, mas irá contribuir no curto prazo enquanto as medidas mais estruturais se materializam”.

Siba mais: Produção industrial do Brasil registra queda em junho, aponta CNI 

CNI segue dizendo que o governo deve adotar outras medidas para estimular o credito em uma reação em curto prazo como uma redução das taxas de juros. “A queda dos juros é mais importante no curto prazo, pois seus efeitos já se farão sentir na cadeia de financiamento. Não faz sentido manter a taxa de juros se a economia se encontra estagnada e não há pressões de inflação”, continua Azevedo.

De acordo com a Confederação Nacional da Indústria a taxa dos juros básicos da economia devem fechar 2019 em 5,25% ao ano. A taxa Selic, que hoje está em 6,5 % ao ano, pode ser reduzida na próxima reunião do Comitê de Política Monetária agenda para a próxima semana, nos dia 30 e 31 de julho, afirma CNI.

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Em divulgação de documento, a divida pública atingirá 79,2% do PIB. Com a estabilidade das despesas do governo, o déficit primário nominal do setor público recuou de 7,14% do PIB em dezembro de 2018 para 6,96% do PIB. A tendencia é de que aumente ainda mais nos próximos meses. Destalha CNI

 

 

 

 

 

Carlo Cauti

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