Citi nomeia 1ª mulher a liderar um grande banco de Wall St: Jane Fraser

O Citigroup anunciou sua escolha para suceder Michael Corbat no cargo de executivo-chefe, ou melhor, executiva-chefe. Jane Fraser se tornará a primeira mulher a liderar um grande banco de Wall Street na posição de presidente, após a aposentaria de Corbat prevista para fevereiro.

A executiva de 53 anos trabalha no Citigroup há quase 16 anos, em uma trajetória que demandou uma série de tarefas intrincadas. Durante a crise financeira de 2008, Jane Fraser dirigiu a divisão de estratégia do Citi, estabelcendo bases para vender unidades como a corretora Smith Barney e reduzir o banco em geral.

Em 2015, a executiva foi designada para comandar as divisões da instituição financeira na América Latina. Em 2019, Fraser se mudou para Nova York para administrar o banco de varejo do Citigroup. ela ainda liderou a resposta de emergência da companhia ao coronavírus na América do Norte.

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“Acreditamos que Jane é a pessoa certa para desenvolver o histórico de Mike e levar o Citi ao próximo nível”, afirmou o presidente do Citi, John Dugan, em comunicado.

Este deveria ser o ano em que a empresa deveria apresentar uma melhora na lucratividade e alcançaria seus rivais, no entanto a pandemia de covid-19 forçou o banco a abrir da meta. Mesmo assim, o Citigroup conseguiu superar a crise com prejuízos em seu lucratividade, porém com a saúde financeira intacta.

Fraser promete Citi mais digital

Em um memorando aos funcionários, Jane Fraser se comprometeu a preparar a companhia para um mundo mais digital: “Precisamos passar da correção para a transformação fundamental de nosso ambiente de risco e controle; e precisamos garantir que temos uma cultura que exige excelência nessas áreas porque, em última análise, nos tornará mais competitivos e melhorará nossa capacidade de servir aos clientes”, escreveu.

A indicação da executiva como a primeira mulher presidente do Citi é  “um motivo de orgulho para todos nós e inovadora para nosso setor”, afirmou Michael Corbat, em seu próprio memorando.

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Arthur Guimarães

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