Cirque du Soleil entra com pedido de recuperação judicial no Canadá

O Cirque du Soleil apresentou nesta segunda-feira (29) o pedido de recuperação judicial ao Canadá. A medida é uma forma da companhia, que acumula cerca de US$ 1 bilhão (cerca de R$ 5,4 bilhões), tentar evitar uma falência definitiva.

De acordo com o Cirque du Soleil, a situação financeira da companhia sofreu uma piora significativa após o cancelamento e a interrupção de espetáculos devido a pandemia do coronavírus (covid-19).

Em um comunicado, o CEO Daniel Lamarre explicou mais sobre a situação.“Nos últimos 36 anos, ele foi uma instituição altamente lucrativa e de sucesso. Entretanto, com receitas zeradas desde a interrupção de todos os nossos espetáculos em função da pandemia de coronavírus, tivemos  que agir para proteger o futuro da companhia”, informou o executivo.

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Desde início da pandemia, a empresa interrompeu mais de 40 espetáculos e demitiu cerca de 3,5 mil funcionários. No entanto, a medida para contrair os gastos não possibilitou que a companhia garantisse sua saúde financeira.

A produtora de espetáculos agora tenta escapar da falência beneficiando-se de uma lei federal canadense, seu país natal, que socorre empresas insolventes com dívidas superiores a 5 milhões de dólares. A empresa também contará com a ajuda do subsídio de fundos de private equity.

O Cirque du Soleil estava em uma situação delicada desde março

Em março, foi anunciado que a companhia poderia declarar falência por cancelamentos de espetáculos devido a pandemia do coronavírus. A Organização Mundial da Saúde (OMS) informou que para evitar que o coronavírus se espalhasse ainda mais, era indicado evitar aglomerações. Desse modo, a produtora viu a necessidade de cancelar seus espetáculos.

Veja Também: Coronavírus: Cirque du Soleil pode declarar falência

A Cirque du Soleil Entertainment Group é quem controla o grupo, entretanto possui um total de US$ 900 milhões (R$4.5 bilhões) em dívidas. Segundo a Reuters, a empresa teve que demitir cerca de 95% de seus funcionários após a crise.

Daniel Guimarães

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