Cielo anuncia parceria com Payly para pagamentos via QR Code

A Cielo (CIEL3) e a Payly, uma fintech de pagamentos virtuais, anunciaram nesta sexta-feira (31) uma parceria. Por meio da aliança, os usuários da carteira virtual poderão realizar pagamentos via QR Code em cerca de 1,5 milhão de maquininhas da empresa de serviços financeiros. 

Com a parceria, os clientes da Payly poderão ativar uma opção de gerar um QR Code na máquina de pagamentos da Cielo. O aplicativo da fintech lerá o código e concluirá a transação. A operação substituirá o uso do cartão de crédito.

“A parceria com a Cielo é estratégica para prover aos nossos clientes capilaridade na base de aceitação de pagamentos, com total segurança, ampliando o leque de utilizações da plataforma Payly”, afirmou, em nota, o presidente-executivo da Payly, Juliano Prado.

A fintech de pagamentos virtuais foi lançada no final de 2018. Em um ano de operação, o aplicativo já conta com mais de um milhão de usuários, segundo a empresa.

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No final do ano passado, a Cielo já havia anunciado outras parcerias de pagamento via QR Code. Uma delas é com a Ame, carteira virtual da B2W (BTOW3), que inclui Lojas Americanas e Submarino, divulgada em dezembro. A outra aliança, anunciada em novembro, foi com o Mercado Pago, subsidiária do Mercado Livre.

Resultados da Cielo em 2019

Em 2019, a Cielo registrou uma redução do lucro líquido de 49,7% em relação ao ano de 2018, totalizando R$1,580 bilhão. Além disso, a receita líquida totalizou R$5,3 bilhões, com queda de 17,8% em relação à 2018.

Saiba mais: Cielo registra queda de 49,7% do lucro líquido em 2019

Já os gastos totais (custos e despesas) da empresa desconsiderando os efeitos de equivalência patrimonial, totalizaram R$ 4,11 bilhões, registrando um aumento de 9,7% em relação à 2018.

Em comunicado, a Cielo informou que: “a diminuição da receita líquida proveniente de captura, transmissão, processamento e liquidação financeira das transações realizadas com cartões de crédito e débito, bem como na receita de aluguel de equipamentos,devem-se substancialmente à pressão no preço médio decorrente do ambiente competitivo, efeitos parcialmente compensados pelo aumento do volume capturado e pelo crescimento da receita relacionada ao produto pagamento em dois dias”.

Giovanna Oliveira

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