Balanços da semana

Cielo (CIEL3) ganha aval do BC para ser emissora de moeda eletrônica

A Cielo (CIEL3) recebeu aval do Banco Central (BC) para se tornar uma emissora de moeda eletrônica. Com isso, a empresa terá mais autonomia de atuação financeira, podendo até emitir cartões pré-pagos. as informações são do Estado de S. Paulo. A publicação foi feita nesta sexta-feira (10).

A Cielo poderá também prestar serviço de carteiras digitais, sem depender de outras empresas. Atualmente, a companhia necessita da Cateno para tais operações. A Cateno é uma empresa que gere soluções tecnológicas para a indústria de meios de pagamento, com foco na transição veloz entre o físico e o digital. A companhia é sócia do Banco do Brasil e da Cielo.

Este aval também é um passo fundamental para o Cielo Pay, banco digital da companhia. Esta ferramenta da Cielo possui mais de 100 mil clientes entre usuários e contas digitais. Com a nova autorização, estas pessoas poderão receber recursos através de transferências eletrônicas, como TEDs e DOCs.

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Acordo entre Cielo e Facebook

No dia 15 de junho, a Cielo comunicou ao mercado que, em conjunto com o Facebook, passaria a viabilizar a realização de transações de pagamento por meio do aplicativo WhatsApp no Brasil.

Pouco tempo depois, o Cade e o Banco Central decidiram suspender a autorização da Cielo para a parceria, alegando que poderia haver uma dominação do mercado.

A gigante das maquininhas, em defesa, alegou que não havia, no acordo, incentivos para que as transações por meio do WhatsApp fossem de alguma forma privilegiadas, como garantia de valores mínimos de transações capturadas.

Ao mesmo tempo, defendeu-se que não existe incentivos para o Facebook privilegiar a brasileira, visto que não há restrições destinadas a outras credenciadoras do País.

No dia 30 de junho, o Cade revogou a medida cautelar que suspendia o acordo para a criação do serviço de pagamentos lançado pelo WhatsApp em parceria com a Cielo.

A autarquia aceitou os argumentos utilizados pela Cielo e pelo Facebook, empresa mãe rede social de mensagens. Mesmo assim, a decisão do Banco Central (BC) ainda impede que o serviço possa ser operado no Brasil.

Juliano Passaro

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