China ultrapassa os EUA na lista de maiores empresas do mundo

Foi divulgado nesta quinta-feira (27) a lista da Fortune Global 500, com as maiores empresas do mundo de acordo com o faturamento, segundo o ano fiscal de 2019. A China, pela primeira vez, superou os Estados Unidos em número de companhias listadas.

A China continental, incluindo Hong Kong, apresenta 124 empresas, cinco a mais do que o ano passado. Com a adição de Taiwan, o total vai para 133. Já os EUA se mantém estável, em comparação com o ano passado, e ocupa o segundo lugar com 121 companhia. O Japão com 53 empresas se encontra em terceiro lugar.

“Não havia realmente qualquer companhia da Global 500 localizada na China continental em 1990 quando iniciamos nossa enquete. Atualmente há mais empresas gigantes com fins lucrativos do que em qualquer lugar do mundo”, disse chefe de redação da Fortune, Clifton Leaf.

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As companhias listadas geraram receitas que totalizam mais de um terço do Produto Interno Bruto (PIB) mundial. Juntas produziram faturamento no valor de US$ 33,3 trilhões (R$ 185, 4 trilhões), US$ 2,06 trilhões em lucros e empregam 69,9 milhões de pessoas globalmente.

A Saudi Aramco, petroleira da Arábia Saudita, foi a empresa com maior lucratividade da Fortune Global 500, pelo segundo ano consecutivo, com lucro de US$ 88 bilhões.

As 10 primeiras empresas da lista:

  1. Walmart (EUA)
  2. Sinopec (China)
  3. State Grid (China)
  4. China National Petroleum
  5. Royal Dutch Shell (Holanda)
  6. Saudi Aramco
  7. Volkswagen (Alemanha)
  8. BP (Grã-Bretanha)
  9. Amazon.com (EUA)
  10. Toyota Motor (Japão)

As empresas são classificadas de acordo com o faturamento total equivalente aos anos fiscais respectivos encerrados em ou antes de 31 de março de 2020. Todas as companhias listadas devem publicar os dados financeiros e reportar parte ou todos os valores a uma agência governamental.

EUA e China confirmam compromisso com acordo

Os representantes comerciais dos Estados Unidos e da China reafirmaram mais uma vez o interesse em alcançar um acordo que possa evitar a guerra comercial. A notícia sobre o diálogo entre as duas maiores economias do planeta foi divulgada na última terça-feira (25).

O secretário do Tesouro e representante de comércio dos EUA, Robert Lighthizer,  junto ao vice-primeiro-ministro chinês, Liu He tiveram um diálogo formal por telefone, o primeiro desde o início de maio desse ano devido a instabilidade das relações entre as duas potências que vivenciam uma guerra comercial.

“Ambos os lados veem avanço e estão comprometidos em adotar as medidas necessárias para garantir o sucesso do acordo”, informou o gabinete do secretário de Comércio dos EUA em comunicado após “telefonema agendado regularmente”.

O encontro deveria ter ocorrido no dia 15 de agosto desse ano, programado para ser realizado seis meses após a última conversa, segundo os projetos originais. Entretanto, o presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou ter adiado o telefonema pois não queria “lidar com eles agora”, referindo-se a China.

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Poliana Santos

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