China indica que cortará tarifas sobre US$ 75 bi de produtos norte-americanos

A China indicou que deve cortar pela metade as tarifas sobre os US$ 75 bilhões em importações de produtos norte-americanos. A decisão faz parte de um acordo comercial que foi assinado com o governo dos Estados Unidos.

Com início em 14 de fevereiro, a China cortará a taxação de alguns produtos de origem estadunidense de 10% para 5%. Além disso, outros produtos terão suas taxas diminuídas de 5% para 2,5%. As informações foram divulgadas pelo Ministério das Finanças do país asiático na última quarta-feira (5).

As tarifas em questão foram criadas entre setembro de dezembro do ano passado, em meio à guerra comercial entre China e Estados Unidos.

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Na fase inicial do acordo, assinado em 15 de janeiro em Washington, para abrandar a disputa comercial, a China prometeu comprar mais de US$ 200 bilhões em produtos dos norte-americanos em um período de dois anos.

As aquisições de produtos dos Estados Unidos pelos asiáticos é uma forma de reduzir o déficit comercial bilateral entre os países. Em 2018, o saldo negativo chegou a US$ 420 bilhões para os norte-americanos.

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“Estamos muito orgulhosos dos esforços, muitos acharam que este acordo era impossível e aqui estamos”, afirmou o presidente Donald Trump na época.

A Bolsa de Valores da China, dada a informação do Ministério das Finanças e com um certo alívio em relação às informações sobre o coronavírus, fechou o pregão da última quarta com uma alta de 1,72%, a 2.866,51 pontos.

O Banco Central chinês afirmou na última terça-feira (4) que está determinado a estabilizar as expectativas do mercado financeiro com as injeções de liquidez, com o intuito de reconquistar a confiança do setor.

Foram aplicados 500 bilhões de yuans (R$ 303,50 bilhões) de liquidez no sistema bancário por meio de operações de recompra reversa. Um dia antes,  havia sido injetado 1,2 trilhão (R$ 729,06 bilhões) de yuans para estimular empréstimos a empresas na China.

Jader Lazarini

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