China: Exportações caem em maio; importações alcançam menor nível em 4 anos

As exportações da China registram queda em maio, de acordo com informações da agência “Reuters”, publicadas neste domingo (7). As importações também tiveram queda e chegaram ao menor nível apresentado em 4 anos. Os números sofreram impacto da pandemia de coronavírus, que permanece diminuindo a demanda global.

Os dados de comércio da China estão colocando pressão sobre as autoridades do país asiático para que sejam adotadas outras medidas de estímulo, já que o setor de comércio externo é fundamental e movimenta a renda de mais de 180 milhões de pessoas no país. Este setor configura aproximadamente um terço da economia da China.

As exportações da China no mês passado tiveram queda de 3,3% em relação ao mesmo período de 2019. Especialistas esperavam uma queda de cerca de 7% nas exportações de maio. Em abril, entretanto, o país havia registrado uma alta surpreendente de 3,5%, de acordo com dados divulgados neste domingo.

Suno One: acesse gratuitamente eBooks, Minicursos, Artigos e Video Aulas sobre investimentos com um único cadastro. Clique para saber mais!

Apesar das exportações terem caído menos do que o esperado no mês de maio, as importações tiveram uma queda acentuada de 16,7% ante o mesmo mês do ano passado. Vale destacar que a queda em abril foi de 14,2%. O mercado esperava que as importações de maio tivessem queda de 9,7%.

“As exportações se beneficiaram do mercado da Associação das Nações do Sudeste Asiático (Asean) e da depreciação do câmbio, enquanto as importações foram afetadas por demanda doméstica insuficiente e queda nos preços de commodities”, afirmou o economista-chefe do Zhongyuan Bank, Wang Jun.

Trump desiste de proibir voos entre os EUA e China

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, informou, na última sexta-feira (5), que desistiu do plano que proibiria voos entre o país norte-americano e a China. A desistência do mandatário ocorreu depois que a capital chinesa, Pequim, declarou que permitiria que parte das operações aéreas americanas fossem retomadas na China.

Juliano Passaro

Compartilhe sua opinião