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China adotará medidas para sustentar economia atingida por coronavírus

O Banco do Povo da China (PBoC) informou no último domingo (10) que vai lançar novas medidas para combater os efeitos da crise causada pela pandemia do novo coronavírus (covid-19).

A instituição financeira afirmou que as medidas darão ênfase à economia do país asiático até o fim do ano. A China não detalhou quais serão as iniciativas, apenas que, além da manutenção da economia as medidas vão trazer esforços para eliminar a pobreza do país.

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De acordo com o PBoC, os efeitos da pandemia foram “inéditos” não somente no país asiático mas a nível global. Porém, segundo a instituição, a China é capaz de controlar os riscos.

No relatório de política monetária, o banco chinês afirmou que irá manter sua política flexível e a liquidez em níveis razoáveis. E, reiterou que seguirá adiante com a reforma das taxas de juros para reduzir os custos de financiamentos, principalmente para os pequenos negócios.

União Europeia cobra China sobre coronavírus

A União Europeia (UE) se juntou aos Estados Unidos, Japão, Austrália e outros países e começou a cobrar a China sobre a pandemia do novo coronavírus (covid-19). Os embaixadores dos países membros do bloco europeu publicaram na última quinta-feira (7) uma carta conjunta no jornal China Daily, pedindo clareza na divulgação das informações sobre a origem e disseminação do vírus.

Saiba Mais: União Europeia também cobra China sobre coronavírus

Entretanto, o documento que foi alvo de censura por parte do governo de Pequim, que cancelou algumas partes do texto. Para os europeus, essa foi última gota. Agora, a presidente da Comissão Européia, Ursula von der Leyen, estaria pensando em propor uma comissão internacional de investigação sobre o coronavírus na Organização das Nações Unidas (ONU).

Até o momento, a União Europeia estava procurando encontrar uma terceira via no confronto entre Estados Unidos e China. Mas o caso da carta dos embaixadores censurada acaba criando um forte atrito entre Bruxelas e Pequim, apesar dos intensos laços comerciais e do acordo sobre investimentos que os dois lados queriam fechar até o final do ano (a conferência de Leipzig está prevista para setembro).

Poliana Santos

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